A vida é muito curta para bebermos vinhos ruins, já dizía Hubert Duijker. Pois é... quer provar um primor de espumante? Pra ninguém botar defeito? Casa Valduga Gran Extra Brut 2010, simplesmente esplêndido!!!
A primeira vez que provei este vinho foi na minha viagem ao Vale dos Vinhedo em Setembro (2015), mais precisamente quando almocei na Casa Madeira, pertencente ao grupo Casa Valduga, relembre aqui! Mesmo sendo apenas um almoço e não uma prova, fiquei impressionado com a qualidade e exuberância apresentadas.
No início deste ano era vez do meu pai visitar o Vale. Pedi a ele que trouxesse algumas garrafas para nós, das quais abrimos uma neste Carnaval e foi absolutamente incrível!
Cor amarelo palha, aromas de amêndoas, frutas cítricas maduras e tostado. Um perlage finíssimo, na boca é fino e elegante, do primeiro ao último gole. Admito! Estou fascinado!
A Casa Valduga o produz com muito esmero, apenas 8% do volume passa por madeira, e o período de autólise é muito grande, são 60 meses! Este Extra Brut é um corte de Chardonnay (80%) e Pinot Noir (20%) e custa por volta de R$ 130, acredite... vale muito a pena! Garanto que tem muita Cava e Champagne que não tem a mesma qualidade...
Enfim mais um baita espumante fabricado no Brasil, ratificando a nossa vocação para produção de espumantes de altíssima gama!
Forte Abraço!
Era mais uma noite quente de verão, mais de 30 gruas fácil... e eu não tinha nenhuma razão em absoluto para abrir um vinho tinto, a não ser aquele Bife de Chorizo que acabara de colocar na churrasqueira... por que não???!!!
Que bem que eu fiz a meu paladar e humor! risos... nem calor eu mais sentia... Com certeza no auge de sua forma, este vinho sul-africano impressionou demais, deixando a noite formidável.
Oriundo de Stellenbosch, este corte de Cabernet Sauvignon com Syrah é puro prazer! Já com sinais de idade apresenta cor rubi com reflexos tijolados, é uma coloração muito bonita! Os aromas remetem a frutas passadas como tâmaras e ameixas secas, especiarias e ervas também estão lá, assim como notas de couro, chocolate, terra e balsâmico, muito complexo!
Mas o melhor mesmo é sua delicada e marcante presença em boca! Um vinho macio, sedoso que te convida ao próximo gole, como se estivessem batendo um bom papo. Não é um vinho barato, mas vale muito a pena!
Lembra do Bife de Chorizo? Estava ótimo, mas levou uma 'surra' deste vinho, afinal ele está tão bom que dispensa à companhia.
Forte abraço!
O tema de fevereiro da Confraria Brasileira de Enoblogs foi escolhido pelo amigo Tiago Bulla, do blog Universo dos Vinhos. Aproveitando o calor intenso que estamos passando ele sugeriu: "Chardonnay sem passagem por madeira de qualquer país e preço".
Eu gostei muito do tema, mas cometi um erro quando comprei meu vinho, não observei que ele tinha uma passagem ligeira por madeira (03 meses). De qualquer forma me surpreendi com a qualidade deste vinho e por consequência com sua excelente relação custo-benefício.
Um chardonnay adorável, frutado e macio. Os aromas remetem a frutas cítricas e brancas maduras: abacaxi, melão e manga se destacam. Na boca é leve e untuoso, com boa acidez e retrogosto frutado, deixando a boca salivando por mais um gole. Realmente uma grata surpresa!
Comprei esta garrafa no Pão de Açúcar em uma promoção por R$ 25, o preço usual dele é R$ 34, vale a pena em qualquer dos preços.
Forte Abraço!
Um pouco enferrujado cá estou eu a escrever novamente sobre vinhos, desta vez sobre um Vinho Verde. E essa ótima idéia de experimentar um Vinho Verde foi do amigo Daniel Perches, Vinhos de Corte, que escolheu o mesmo como tema para a Confraria Brasileira de Enoblogs no mês de janeiro.
Para cumprir essa "missão" estabelecida fui escolhido pelo Casal Mendes, fui escolhido porque quando estava no Pão de Açúcar procurando por um Vinho Verde, esta garrafa me encontrou! Estava lá ela com o simpático preço de R$ 15,45 e um sorrisão! Fui seduzido! Sou fácil... deu pra perceber? O preço usual deste vinho está nos R$ 31.
O Casal Mendes é um Vinho Verde típico, amarelo palha com reflexo verdeal e intensa formação de agulhas, nome dados pelos portugueses as bolhinhas tão características destes vinhos. Os aromas são frescos, remetendo a frutos tropicais. Na boca é um vinho com presença, é vivo, ácido, intenso e marcante, mas é ligeiro, nos convidando a mais um gole!
Ficará muito bom com aperitivos e saladas leves. Mas acho que harmoniza melhor com amigos e o nosso calor tupiniquim. Um vinho descompromissado e gostoso, vale a pena!
Forte Abraço!