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Depois de alguns anos tentando conseguí ir ao Encontro Mistral. Sempre fui "impedido" pelos compromissos profissionais, faz parte da vida, mas dessa vez foi possível e pude aproveitar o belo portfólio da Mistral.
Realmente o Encontro Mistral é uma volta ao mundo da vinho em poucas horas, e uma volta extremamente prazerosa!
Comecei aqui perto, no Uruguai revendo os amigos da Pisano! Daniel e Gabriela vieram expor seus vinhos e trouxeram o Torrontés 2012, fresco, claro e frutado! Sem falar nos excelentes vinhos de "corpo" que os amigos produzem.
Rapidinho fui ao Líbano e experimentei os bons vinhos do Château Musar, seguí para Bollinger e comecei a me maravilhar com as renomadas Champagnes deste excelente produtor. Respirei e fui a bota!
Comecei pela ítalo-argentina Masi, e na verdade por um vinho argentino, o Corbec, um vinho argentino com um belo corpo, como todo vinho argentino, mas com uma acidez marcante... sería a mão do produtor??? Incrível, não?! E por lá ainda experimentei dois Amarones...
Do Vêneto para a Toscana... Biondi Santi e os bons Sassoalloro, destaque para o Sassoalloro Oro que alia a rusticidade italiana a taninos macios e marcantes. E a verdade é que por aí foi... Catello di Ama e o seu excelente e confiável Chianti Classico, gostei também de um intrigante corte de Chardonnay com Pinot Grigio (Vigna al Pogigo 2009), mas o Vin Santo deles ficou devendo...
Cheguei a Espanha e a Pesquera, apreciar os encorpados e elegantes Condado de Haza é realmente uma experiência! Estes Ribera del Duero são ótimos, aliam características da vinicultura moderna e da tradicional. Gostei muito do Crianza que está com os taninos volumosos e maduros, pensei num bom naco de carne para acompanhá-lo!
Tá percebendo??? Não tem coisa ruim... Fica impossível indicar algum vinho, ou escolher o melhor provado... É realmente um espetáculo o Encontro.
Feito este comentário, seguí para a Pol Roger, digamos que fui limpar a boca com Champagne, chic não??? risos... Todas fantásticas! Continuei na França e fui a um grande produtor, Joseph Drouhin e seus Borgonhas...
Continuando na França, visitei a M. Chapoutier... eu não podería ficar sem um Chateâneuf du Pape... experimentei o La Bernardine 2008, bem típico, quente na boca com fruta madura e taninos volumosos, mas o vinho que marcou na Chapoutier foi o Banyuls, esse tinto doce que possuí a fama de harmonizar com chocolate, está muito equilibrado e gostoso.
Lá no Encontro eu continuei, mas aqui no blog vou terminar com os vinhos do Châteu Cos d'Estournel, produtor bordalês de grande classe, o Goulée blanc 2009 é fantástico, tem aquela fruta novo-mundista, aromaticamente intenso, belíssima acidez, mas um maior equilíbrio em boca e um final de boca marcante e perene! Ainda teve os tintos, excelentes vinhos de Saint Estèphe sem a menor dúvida.
Quando puder vá ao Encontro Mistral, só tenha uma coisa na cabeça, um dia só é pouco... saí com a excelente sensação de que pude experimentar ótimos vinhos, mas também saí com aquela sensação que poderia experimentar muito mais, que perdi grandes vinhos... no fim acho que essa última sensação é bobagem, mas se pudesse ir a todos os 03 dias do Encontro, eu iria!
Forte Abraço!
Cristiano.
ResponderExcluirFoi realmente uma volta ao mundo. Essa de limpar a garganta com Pol Roger foi super esnobe. Ahahah.
Esse blog tá tindo.
Abraços
Paulo
Esnobe, não... foi uma oportunidade, risos!
ResponderExcluirObrigado pelo elogio!
Forte abraço!