segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

En Travertin - Pouilly Fumé 2011, uma EXPERIÊNCIA!!!


Semana passada comentei um Sauvignon Blanc chileno, que tal falarmos de um francês??? Afinal a França é a terra-mãe da Sauvignon... 
Como diz minha amiga Rafaela Giordano há Sauvignon Blanc e há Pouilly Fumé! Essa denominação de origem fica no Vale do Loire, aliás o Vale tem esse nome devido ao rio Loire, o maior rio da França. Pouilly Fumé fica a sua margem direita. 
Os Pouilly Fumés são vinhos que não lembram os Sauvignon Blanc chilenos que estamos acostumados. Não são herbáceos, possuem característica mais frutada e ganham complexidade com seus aromas minerais e florais. Na boca são frescos, vivos e persistentes. Como se percebe são únicos e não devem ser consumidos extremamente gelados, mas sim frios, por volta dos 10 graus eu diria. Outro ponto interessante dos Pouilly Fumés é que eles envelhecem melhor que os Sauvignon Blancs do Novo Mundo, portanto não tenha pressa em abrir a sua garrafa, 03 anos normalmente é um bom momento.
No Brasil temos boas opções a nossa disposição. Entre elas o En Travertin, da Henri Bourgeois. Um vinho que demonstra toda a tipicidade dessa região! Um vinho marcado pela fruta, pelos aromas de limão e maracujá fresco. De corpo médio, acidez pronunciada e final longo, uma verdadeira experiência! 
Forte Abraço!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Savigny-Les-Beaune 2011 - Champy


Fechamos o mês com um Borgonha e Borgonha na taça, é sempre um prazer!!! Ainda mais numa noite agradável, cercado de bons amigos... é demais! 
Foi assim, uma noite despretensiosa, véspera de feriado, amigos em volta da mesa, bom papo, boa comida, bom vinho... a noite passa que é uma beleza! 
Este Borgonha é produzido pela Domaine Champy na Comuna de Savigny dentro de Côte de Beaune, a primeira coisa que me agradou nele foi sua tipicidade. 
Na taça aquele rubi translúcido, lindo! Frutos vermelhos frescos, cogumelos, terra molhada e suaves nuances de algo defumado compunham o painel aromático deste vinho. Na boca, elegância! Corpo médio, boa acidez, taninos finíssimos, retrogosto frutado e perene. 
Você pode beber um vinho desses sem comida, ele é maravilhoso, se basta por si só! Mas harmonizar é nossa segunda paixão, não? Que tal um risotinho de bacon? 
Forte Abraço!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Terrunyo Sauvignon Blanc 2011, DEMAIS!!!


Muito se engana quem pensa que a Concha y Toro só produz vinhos de pegada mais comercial, para o grande público. Há sim em suas linhas vinhos destinados a paladares mais exigentes, vinhos de excelente qualidade! 
Essas linhas de maior qualidade são descritas pela vinícola como Fine Wine Collection, vinhos para colecionarmos... Duas dessas linhas são a Terrunyo e a já bem conhecida e reconhecida Marques de Casa Concha. 
Hoje trataremos da primeira, a Terrunyo! Esta linha possuí o conceito de seleção de lotes específicos dos vinhedos da Concha y Toro. Ou seja aquele pedacinho de terra faz um vinho diferente, de caráter único e complexo como diz a própria vinícola,. É o bom e velho conceito de Terroir. 
São 05 vinhos, Sauvignon Blanc, Riesling e Syrah vem do Viñedo Los Boldos no Valle de Casablanca, cada um do seu Cuartel, 05, 06 e 03 respectivamente. Já o Cabernet Sauvignon vem do Valle do Maipo e o Carmenère vem de Peumo no Valle del Cachapoal. 
Recentemente eu experimentei este Sauvignon Blanc 2011, com já 03 anos de idade, um vinho que pouco amadureceu graças a boa conservação e a tampa de rosca. Para os apreciadores desta cepa como eu, um verdadeiro deleite! Um vinho Demais! 
Tipicamente chileno em taça, amarelo palha, esverdeado, aromas de ervas, grama, limão, na boca a acidez é bruta, cortante! Corpo médio, persistente e herbáceo! 
Aliás quanto mais gelado você beber, mais herbáceo será, isso serve para qualquer Sauvignon Blanc chileno, se essa característica de desagrada, deixe ele apenas frio, o lado frutado do vinho tomará conta. 
Ainda não provei todos os vinhos da linha Terrunyo, mas garanto que o Carmenère vale muito a pena. 
Forte Abraço!