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terça-feira, 1 de abril de 2014

Châteauneuf du Pape Cuvée Etienne Gonnet 2004 - Domaine Font de Michelle #CBE

Foto: Diário de Baco
Chegou o dia de abrir esse vinho guardado há muito na minha adega. Precisei de dois empurrãozinhos, um do amigo Luiz Cola do Vinhos e Mais Vinhos, que foi o responsável pelo tema do mês da CBE em março, tema que foi: "Vinhos Evoluídos! Com dez anos de idade ou mais, pelo menos Safra 2004!" E o outro empurrãozinho foi o meu aniversário que ocorreu no mês de março... 
Posto isso, reuni bons amigos e fomos a Cantina Messina em Campinas. Por lá bebemos um Chatêauneuf branco primeiro, sabe como é, curtindo a tarde... então pedimos os pratos e abrimos o Cuvée Etienne Gonet. 
Um Châteauneuf cheio de nuances, complexidade e elegância juntos! O tempo é amigo de vinhos como esse, tanto no envelhecimento do vinho, como depois de aberto, cada "respirada" que o vinho dá, melhor ele fica! 
Muita futa vermelha e negra madura, couro, ervas, balsâmico, tudo isso de forma muita elegante, distinta! Na boca equilíbrio, bom corpo, boa acidez e taninos finíssimo, um vinho que tende para o aveludado... Enfim uma experiência! 
Para mim Châteauneuf du Pape é muito especial... é um vinho que simboliza o meu início com os vinhos, meu pai comprava apenas para abrir no Natal, aguardava o ano todo para bebê-lo. Portanto esse vinho para mim representa família e celebração! 
Por isso agradeço ao meu pai por tornar os Châteauneuf's tào especiais, obrigado Luiz Cola por me "forçar" a abrir mais um... 
Forte Abraço!

sábado, 1 de junho de 2013

Maycas de Limarí Reserva Syrah 2009, Tipicamente Chileno! #CBE


Nesse mês de junho o tema da Confraria Brasileira de Enoblogs foi escolhido por um dos fundadores! O amigo Gil Mesquita do Vinho para Todos! Como sempre ele mandou bem e escolheu a Syrah até R$ 100.
Eu escolhi esse chileno, já comentado por alguns amigos, e que foi comprado na Wine através do Clube W ano passado. Hoje o preço gira R$ 70, sócios pagam R$ 59,50. 
Decantei por 30 minutos, gosto de decantar os vinhos que bebo, mesmo que muitas vezes não seja sugerido. Evito apensa decantar vinhos mais leves como Chiantis, Dolcettos, Barberas, Pinot Noir, etc. E por que decanto quase sempre? Porque a experiência me mostra que regularmente o vinho só ganha com esse processo, aquela volatilidade de álcool muitas vezes desaparece, os aromas são mais perceptíveis e por aí vai... 
Na taça esse vinho do norte do Chile apresentou cor rubi escura, com reflexo violáceo. Os aromas entregaram muita goiabada, tipicamente chilena no mundo dos aromas, eu confesso que esse aroma me agrada muito, fazem parte do painel também especiarias, como canela, anis, pimenta preta, ervas frescas como alecrim e nuances do estágio em madeira como chocolate amargo. 
Na boca é um vinho potente, com grande volume em boca e boa acidez. Taninos maduros e retrogosto frutado e de boa persistência. Belo vinho! Vale a pena! 
Acompanhou costela de cordeiro e purê de batata doce com mostarda. Não foi a melhor harmonização, o vinho era um pouco forte especialmente para o cordeiro, mas teve seus momentos! 
Forte Abraço!

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Exótico Hamburger de Gorgonzola & Vinho!!! #CBE


Continuando as comemorações do Dia Internacional do Hamburger e ávido por fazer algo criativo, 'inventei' um tal de hambúrger de gorgozola!!! Sou fã deste queijo e sempre que faço hamburger aqui em casa, o queijo que utilizo é gorgonzola! 
Considerando que não vai nenhum tipo de carne nesse hamburger decidi partir para um vinho branco. Procurei na adega um que tivesse uma pontadinha mais doce para combater o sal do queijo. 
Escolhi um alemão, um Trocken, um riesling... Dr Loosen Riesling Trocken 2011! Também sou fã desse produtor, acho que nunca experimentei um vinho deles que ficou devendo na taça. 
Cor amarelo palha, reflexo esverdeado. Aromas discretos de laranja, maçã verde, alguma mineralidade. Boa acidez, corpo médio e boa persistência, com retrogosto frutado e a ponta doce que eu queria. Um bom conjunto, harmônico. 
Mas com o hamburger não deu... o Gorgonzola sobrepôs, faltou intensidade ao vinho. Foi uma pena, mas vivendo e aprendendo!
Forte abraço!

terça-feira, 28 de maio de 2013

Hamburger & Vinho - Primeira e Boa Tentativa!!! #CBE


Hoje é o Dia Internacional do Hambúrger!!! E nós da Confraria Brasileira de Enoblogs decidimos homenagear o dito cujo com um post especial de harmonização de Vinho & Hambúrger. E vamos falar a verdade afinal, quem não gosta de um bom Hambúrger??? 
Aqui em casa comecei com o tradicional burger com salada, maionese e muzzarella e também tentei uma versão com gorgonzola, que me deu outra ideia... tema para outro post... 
Considero o Hambúrger um prato seco, por isso sempre a necessidade da maionese, catchup e mostarda, sendo assim optei por um vinho que tivesse uma acidez moderada e uma ponta doce no sabor, escolhi o Alamos Malbec, no caso o 2011. 
Este vinho é um mainstream! Cor rubí violácea, aromas de frutas negras que passam por espciarias, pimenta, ervas, e com o tempo na taça desenvolvem frutas secas, tâmara. Na boca apresenta corpo médio, taninos volumosos e retrogosto frutado e suavemente doce. 
Nas duas versões que preparei foi muito bem com a alternativa como o queijo gorgonzola, que deixou o prato ainda mais seco, porém mais salgado, foi aí que a ponta doce do vinho fez a diferença! Equilibrou o vinho e as frutas negras verdadeiramente explodiram ao palato e valorizaram o sabor e tempero da carne! Bom notar também que houve um bom acerto dos taninos com a untuosidade do gorgonzola. 
Porém com a versão com muzzarella não foi um desatre, mas também no foi um êxito! O queijo e o Hambúrger passaram suavemente por cima do vinho, talvez uma safra mais antiga ou um Malbec mais manso resultassem numa bela harmonização! 
Forte Abraço!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Haedus Rosé 2011 #cbe


Quando se fala de vinho Rosé, Provence é a referência! E sabendo disso, o amigo Ewerton Cordeiro do blog Vinhos da Minha Vida, escolheu um "Rosé da Provence" como tema do mês da CBE, eu que já estava ávido por um rosé, achei ótimo! 
E no sábado que passou recebi a nova Confrade da CBE, a Evelyn Fligeri, do blog Taças e Rolhas, e seu marido para um almoço e bate-papo ao redor da mesa e bons vinhos. A Evelyn decidiu trazer um rosé da Provence para acompanhar as lulas recheadas que eu preparei. Enquanto eu abri um Brunello para acompanhar a costela, papo para outro post... 
E como todo bom Rosé da Provence que bebi, o Haedus a presentou delicadeza e elegância! Na taça aquela cor cobre fraca, lembra casca de cebola. Aromas de frutas vermelhas frescas, flores e uma suave nota mineral... Na boca leveza, boa acidez, retrogosto confirmando as frutas vermelhas frescas, tudo bem integrado. 
Com a lula foi bem, apesar do molho de tomate que cobria a mesma ter atrapalhado um pouquinho... Gostei muito deste rosé, Provence é coisa séria! 
Obrigado ao Ewerton para escolha e a Evelyn por trazer este belo exemplar! 
Forte Abraço!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O Apocalipse Maia - Capítulo I - Um Vinho Nacional em Plena Segunda-Feira! #cbe


Foi uma segunda como qualquer outra, chata! Doida para me recolocar no ritmo rotineiro do trabalho, mas eu estava um tanto inquieto... Com aquela necessidade desmedida de me agradar além de respeitar os Deuses Maias do Apocalipse. 
Decidi que começaria escolhendo um bom vinho nacional, em que pese todas as minhas dúvidas e questionamentos em relação a qualidade média do vinho brasileiro, não posso negar que há bons rótulos há nossa disposição. 
E ainda inspirado pelo tema da Confraria Brasileira de Enoblogs (CBE), escolhido pelo amigo Déco Rossi: "Cabernet Franc do Novo Mundo, até R$ 150", escolhi este vinho da Valmarino, o Cabernet Franc XIII 2008. 
Já era tempo de escolher o jantar para acompanhar, optei por um Taglarini com Corações de Frango e Molho de Cerveja. Posto isso fui as compras rapidamente e por volta das 20hs já me encontrava na cozinha, depois de cerca de 01 hr o prato estava pronto. Deixei o vinho decantar por 20 minutos. 
De cor rubí intensa, o vinho mostrou ao nariz aromas de especiarias como cravo e defumados logo no início, com o agitar da taça a fruta sobressaiu com jabuticaba e cerejas, o tempo trouxe chocolate e tâmaras. 
Na boca um vinho elegante, corpo médio, boa acidez, retrogosto confirmando as especiarias e taninos volumosos mas finos, foram 17 meses bem trabalhados de estágio em carvalho. Como disse um belo vinho nacional! 
Fez um bom papel com o prato, encontrando no sabor acentuado do molho seu melhor momento! Uma boa integração entre taninos, acidez e a cremosidade do molho, ressaltando ainda mais a fruta e doçura do vinho. 
A semana começou bem, talvez os Deuses Maias me poupem... 
Forte Abraço!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Valmarino Prosecco Brut 2011 #cbe


O tema deste mês foi escolhido pelo amigo Tiago Bulla, Universo dos Vinhos, nas palavras dele: "Amigos, aproveitando a chegada do calor e da primavera sugiro apreciarmos um refrescante espumante Prosecco." 
Bom, eu e minha esposa aproveitamos também para celebrar o retorno da chuva! Que aconteceu no último dia 19, pelo menos aqui em Jundiaí! Com uma mesa cheia de torradas e patês diversos abrimos este espumante, o prosecco é, digamos, tradicional para os brasileiros, mesmo os que não curtem muito vinho já beberam muitas taças de prosecco. 
Este da Valmarino sai por R$ 25 (site da vinícola) e é leve, delicado e agradável. Praticamente incolor, branco mesmo, sem reflexos amarelos ou verdes ainda, apresentou um perlage de intensidade ímpar, com bolhas finas e persistentes. 
Os aromas são de média intensidade e remeteram a guaraná e frutas cítricas, algum nuance floral. Na boca apresentou leveza, frescor e razoável cremosidade, porém foi fugaz, baixa persistência. Mesmo assim acredito que combina com verão, piscina, etc e tal. 
Forte Abraço!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Tudo sobre Chianti! #cbe


Nesse mês de setembro, o amigo Alexandre Frias, Diário de Baco foi o responsável por indicar o tema da Confraria Brasileira de Enoblogs (CBE), e ele 'mandou': "Beba um Chianti!" 
Confesso que fiquei feliz com o tema pois para mim Chianti é muito especial. Todos que acompanham este blog sabem da minha paixão pelo Chatêaneuf-du-Pape, paixão herdei do meu pai, mas os vinhos que sempre estiveram sobre a mesa no dia a dia da minha infância e adolescência foram os Valpolicellas e os Chiantis. 
Porém o mês de agosto me 'engoliu' e não pude degustar um Chianti como deveria para poder publicar por aqui. Nessa última semana ainda experimentei um interessante Colli Fiorentini da Fattoria di Lvcignano, mas estava jantando e não tomei as devidas anotações para poder postar aqui. Por isso decidí fazer um post comentando um pouco mais sobre Chianti, sua história e sub-regiões. 
Comecemos pelo 'Gallo Nero', você já deve ter reparado que algumas garrafas de Chianti levam um galinho preto na cápsula que protege o bico da garrafa e a rolha. Na verdade esse símbolo é uma marca que atesta a qualidade do vinho pelo Consorzio Vino Chianti Classico. Mas porque o 'Gallo Nero' é o símbolo do Chianti? A Lenda do 'Gallo Nero' responde... 
Conta essa deliciosa história que na época medieval Firenze e Siena disputavam de forma sangrenta, digamos assim, o território de Chianti e não conseguiam definir a fronteira. Cansados das batalhas decidiram encerrar a disputa de uma forma inusitada e pacífica. 
A disputa ocorreria entre dois cavaleiros, um de cada comuna, que partiria em direção a outra comuna assim que o galo cantasse e no local que se encontrassem seria definida a fronteira. Os cidadãos de Siena escolhera um belo e forte galo branco, já os fiorentinos escolheram, digamos, um galo negro, magro e sofrível. 
Resultado? Antes do dia amanhecer o 'Gallo Nero' já estava cantando, devido a fome que sentía, enquanto o branco levou mais algum tempo para cantar... Assim a fronteira se estabeleceu a míseros 12 km de Siena e Firenze comemorou a vitória e o território de Chianti. 
Depois dessa história vamos a alguns dados geográficos de Chianti, primeiro lembremos que Chianti fica na apaixonante Toscana, e que tem um índice pluviométrico aproximado de 800mm e clima mediterrâneo (Seco e Quente).
Falemos agora um pouco do Chianti, são 08 suas sub-regiões, Chianti Classico,  Rufina, Colli Senesi, Colli Fiorentini, Colli Arentini, Colli Pisane, Montalbano e Montespertoli. O mapa demonstra a localização de cada região.

Me permitam mas particularmente divido o Chianti em 03 regiões, porque acho mais fácil compreender os estilos dentro de cada região, em que pese ser muita ambição da minha parte fazer isso. 
Primeiro a principal região do Chianti, Classico! É a região de origem da DOC compreendida entre as cidades de Siena e Firenze. Nela encontramos a melhor expressão do Chianti com vinhos de fruta e acidez intensa e com potencial para envelhecimento; alguns até com potencial para 10 anos ou mais, especialmente os Riservas. Importante saber que no Classico hoje são permitidas, em pequenas quantidade, algumas uvas francesas na composição do vinho. 
A segunda região que me agrada é Rufina, onde os Chaintis são mais elegantes e que realmente precisam de um bom tempo em garrafa para demonstrarem toda sua qualidade. Ou seja quando comprar um Rufina, esqueça ele na adega por algum tempo, você vai ganhar com isso! 
Por fim as demais sub-regiões, é um exagero meu colocar elas todas no 'mesmo saco', mas aqui os chiantis joviais, com fruta proeminente são agradabilíssimos e acompanham quase todas as massas com molhos simples de forma prazerosa. 
Quando compro um Chianti sempre me apego a essas referências. Acho que realmente valem a pena, em que pese já ter me surpreendido algumas vezes... 
Por fim, se for a Toscana em setembro não perca a Expò del Chianti Classico, confira no vídeo! 
Forte Abraço! 

terça-feira, 1 de maio de 2012

Jean Bousquet Grande Reserve Malbec 2008 #cbe


Eu ando em falta com a Confraria Brasileira de Enoblogs (CBE), faltei alguns meses, digamos assim... Nesse mês de maio retorno seguindo a indicação da excelente Fabiana Gonçalves do blog Escrivinhos: "Um vinho orgânico ou biodinâmico, de qualquer nacionalidade e faixa de preço." 
Dei aquela olhada na adega e eu já estava com vontade de abrir esse vinho... o meu escolhido foi o principal Malbec da Domaine Jean Bousquet, um produtor francês radicado na Argentina, mais precisamente no Tupungato. 
De cor rubí com suave reflexo violáceo, este é um vinho chorão denotando seus 15% de álcool. No nariz o álcool aparece um pouquinho, mas este caldo tem uma complexidade incrível apesar dos aromas serem discretos, de baixa intensidade, ao melhor estilo francês... 
Notas de frutas frescas, amora, figo, ameixa, além de nuances de pimenta do reino, herbáceos, couro e resinosos... 
Na boca o vinho tem corpo médio, boa acidez, taninos finíssimos, boa persistência e retrogosto confirmando as frutas. O álcool aqui não aparece, interessante. Acho que poderia fazer um bom par com carnes leves com molhos de frutas como um Cordeiro com molho de jabuticabas... 
Forte Abraço!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A Sirio 2003, mais uma safra soberba!!! #cbe

Dessa vez a sugestão do vinho do mês da Confraria Brasileira de Enoblogs, foi do meu amigo Alexandre Frias do Diário de Baco. E o cara mandou bem... "Um Supertoscano até R$ 200". Eu decidí por experimentar mais uma safra do A Sirio, já bebí a 2000 e a 2001, que foram belas experiências... esse aqui é um baita vinho!
Estava frio e  com um belo macarrão ao molho de calabresa para acompanhar... abrí o danado! Quase uma hora de decanter e... mais uma vez um vinho soberbo!!! Na taça a cor era rubí translúcida, sem reflexos e lágrimas espessas correram pela taça.
Os aromas eram de chocolate, menta, frutas passadas, notas de couro, terra molhada, raízes... extremamente complexo... muito intenso no nariz, mas na boca! Um vinho que literalmente enche a boca, pleno! Encorpado com excelente acidez e taninos volumosos e maduros, aveludando o palato. Sem sinais de álcool e amargor. De persistência absurda, praticamente interminável!!!
Aqui você pode conferir o post da safra 2000 que fiz há mais de um ano. Esse vinho está na faixa dos R$ 150 e vale cada centavo, podendo ser guardado por mais 05 anos tranquilamente.
Forte Abraço!