quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Out of Africa Pinotage 2006

Tinto, 100% Pinotage

País: Africa do Sul

Stellenbosch

Preço: R$ 45

Bom vinho sulafricano! Conheço também o Sauvignon Blanc que é do mesmo nível.

A Pinotage é a uva emblemática da Africa do Sul, foi criada lá, a partir de um cruzamento da Pinot Noir com a Hermitage, ambas de origem francesa, sendo que a primeira é mundialmente famosa. A Pinotage faz vinhos aromáticos e de corpo leve para médio, normalmente com carga tânica gentil e agradável.

Este Out of Africa não foge a regra. Ainda está numa cor rubí bem intensa e halo aquoso inexistentes. É um vinho bem "chorão" denotando o grau alcóolico elevado.

Os aromas trazem a fruta vermelha em geléia e notas de couro e terra molhada. A evolução na taça acentua o couro e traz o chocolate. Vinho de aromas complexos, interessantes e prazerosos.

Na boca uma pequena aresta alcóolica, o vinho dá uma "esquentadinha". Corpo médio, boa acidez, taninos suaves e prazerosos e final médio. Retrogosto de frutas vermelhas doces na boca. Por causa da sobra de álcool não sirva fora da temperatura recomendada.

Uma boa companhia para um final de tarde de verão, que vai dormir a noite com aquela brisa refrescante.

Acompanhará muito bem grelhados e massas simples. Vai muito bem também no famoso "queijos e vinhos". Para quem prefere vinhos mais leves, pode substituir um bom Merlot com tranquilidade.

Em que pese o preço um pouco mais salgado, dá para conhecer bem a Pinotage com este vinho.

Forte Abraço!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Santa Helena Premium Varietal Sauvignon Blanc 2007

Branco, 100% Sauvignon Blanc

País: Chile

Santa Helena - Valle del Casablanca

Preço: R$ 25

Este vinho me surpreendeu!

Não sou fã das "santas" da vida... mas desde que bebí um Merlot desta linha, tenho experimentado um pouco mais os vinhos da Santa Helena. Sempre temos que respeitar produtores de grande escala, afinal não é fácil produzir muito e manter um padrão de qualidade razoável. Eu me esqueço disso de vez em quando. A Santa Helena é um sucesso de vendas e esse vinho prova o motivo.

Este Sauvignon Blanc pode acompanhar qualquer aperitivo e tem a cara do Valle del Casablanca! Bom e vale a pena pela sua leveza e característica.

Tem cor amarelo palha com reflexo esverdeado, quase imperceptível. "Chora" bastante, o que denota o grau alcóolico.

Os aromas herbáceos prevalecem, destaque para aquele aroma de "grama cortada" característico de Casablanca. Acompanham notas suaves de frutas tropicais e a evolução traz algo mais mineral.

Na boca uma pena de tão leve. Acidez moderada e lembrança herbácea. O final é satisfatório e prazeroso. Ideal para as noites de verão e papos a beira da piscina.

Acompanhará bem queijo minas e peixes brancos como o Linguado, desde que estes estejam livres de molhos mais fortes.

Forte Abraço!

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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Jantar x Torrontés

Na sexta que passou recebí os casais de amigos Alexandre e Vanessa e Fernando e Marcelle para uma animada noite de bate-papo e uma jantar. O combinado era trazermos garrafas de Torrontés para conhecermos melhor esta uva.

O Fernando, todo atrapalhado, não encontou o vinho e chegou atrasado, paciência... risos, tivemos que iniciar as atividades com um Viña Costeira 2007, já comentado aqui no blog, excelente vinho espanhol. Acompanhou os petiscos.

Segumos então para as entradas. Fiz camarão na manteiga ao molho de laranja. Fica muito bom, é só refogar os camarões na manteiga, depois de pronto reserve-os, acrescente mais manteiga na frigideira e faça o molho de laranja. Cozinho razoavelmente bem, a Val não tem me batido mais com o pau de macarrão, então estou mais seguro em afirmar tal frase... risos.

Como o prato tem um lado cítrico bem interessante harmonizei com o Alta Vista Premium Torrontés 2007, que é um espetáculo de frescor e sabor. O Alexandre gostou muito do vinho, realmente este Alta Vista foi a estrela da noite.

Seguimos para o prato principal Filet's de Linguado recheados com palmito. Assado no forno esse é um prato bem leve com a cara do nosso verão. Em que pese o Alamos Torrontés 2007 não ser do mesmo nível do Alta Vista, por ter um frescor menor, mas com um caráter floral mais acentuado, este vinho leve harmonizou brilhantemente com o prato. Ficou muito gostoso.

Por fim a Val preparou um Mousse de Maracujá com calda de chocolate que acompanhamos com um Avondale Late Harvest 2006, vinho de sobremesa correto e gostoso, ressaltando que o açúcar estava na medida, sem excessos, este vinho é equilibrado e com retrogosto de mel bem acentuado, muito prazeroso.

Forte Abraço!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Far Niente Chardonnay 1992

Branco, 100% Chardonnay

País: Estados Unidos

Far Niente Winery

Preço: R$ -

Uma noite mágica foi a que aconteceu neste último sábado. Fui convidado para jantar na casa de um amigo e após alguns espumantes de entrada e um passeio pela história de Elvis Presley, esse meu amigo faz até cover do Elvis, nem preciso dizer que ele é fã... nada melhor que um vinho norte-americano para acompanhar o salmão grelhado com molho de alcaparras.

Eis que surge essa raridade na minha frente, um privilégio!!! Já com o rótulo meio desgastado me encarava um Chardonnay da safra 1992, oriundo do Napa Valley. Para melhor falar do vinho pesquisei um pouco na rede e encontrei algumas informações interessantes no site do importador (Impexco):

"O Far Niente Chardonnay é um corte de uvas dos melhores vinhedos do Vale de Napa, muitos dos quais estão localizados em uma área pouco conhecida, chamada Coombsville, uma nova e emergente região encrustada aos pés das montanhas, a leste da cidade de Napa. Coombsville oferece o mesmo microclima de Carneros, com menos vento e solos arenosos de origem vulcânica, bem drenados e com uma profunda camada de seixos. A combinação destas espetaculares condições climáticas e de solo resulta em uma singular tipicidade".

O vinho possuía uma cor amarelo ouro, sem reflexos e halo aquoso bem desenvolvido, um vinho que está na sua maturidade há algum tempo. O nariz trazía um aroma adocicado gostoso e bem forte, me lembrou doces com cobertura de açúcar e alcaçuz. Nuances minerais complementavam.

Na boca, a acidez já demonstrava declínio, mas o vinho não estava licoroso, era vivo ainda! Marcante pela boa persistência e pelo retrogosto adocicado e elegante. Estava muito bom! Casou bem com o salmão também.

Ao meu amigo muito obrigado pela oportunidade. E tem um chardonnay 1997 da Casa Perini nos esperando...

A quem acompanha este blog, espero sinceramente que possam ter oportunidade de beber um vinho com longevidade, este estava com 17 anos. Para quem gosta é uma noite mágica.

Forte Abraço!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Mais dois apreciadores do Menu de Baco

Na semana que passou eu e a Val tivemos a oportunidade e o prazer de nos tornarmos apreciadores do Menu de Baco. Nosso amigo Alexandre (Diário de Baco) nos convidou para um agradabilíssimo jantar.

Fomos brindados com um Fonte do Nico Fashion, vinho branco português de excelente relação custo-benefício, acompanhou as entradas de aspargos envolvidas em presunto parma e da muzzarella de búfala, Menu de Baco VI. Estas entradas estavam simplesmente maravilhosas, foram acompanhadas também de um pão sírio torrado com alecrim, azeite e parmesão. Só de escrever deu fome...

Seguimos com um ótimo risoto de camarão, que é aquela receita do recheio da abóbora, lembra do Menu de Baco III? Parabéns a Vanessa, duro vai ser retribuir... risos.

Acompanhamos o prato com dois Chardonnay's. O sul-africano Nerderburg Chardonnay 2007, equilibrado com madeira marcante, a baunilha era facilmente percebida, e untuosidade pronunciada, ao melhor estilo Novo Mundo, delicioso! O segundo vinho foi um argentino, oriundo da Patagônia, o Saurus Chardonnay 2007, o qual comentei no blog do colega Paulo, Nosso Vinho. Conheça mais essa interessante opção na rede. Enfim o Saurus é mais frutado e fresco que o primeiro, apresentando nariz mais complexo com frutas tropicais e baunilha. Maior acidez, mas sem perder a elegância, na boca o retrogosto é de baunilha.

Ambos os vinhos tem final persistente e muito prazeroso! São do mesmo nível e com certeza boas compras!

E para finalizar, um delicioso mousse de chocolate branco, com toque de limão e hortelã. Simplesmente divino! Sem vinho de sobremesa porque já estava "zuzo bem"... risos

Ale e Van, estamos nos preparando para tentar retribuir. Ficamos muito contentes com o jantar e tamanha receptividade e amizade. Cuidem-se!

Forte Abraço!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Miolo Cuvée Giuseppe 2004

Tinto, 60% Cabernet Sauvignon e 40% Merlot

País: Brasil

Miolo

Preço: R$ 32

Talvez este vinho seja o melhor custo benefício da Miolo. Um vinho de boa qualidade e premiado internacionalmente, com três medalhas, é o vinho que mais contribuiu para os resultados em concursos internacionais que a Miolo obteve, ao todo foram nove medalhas em diversos concursos. Para conferir a lista completa de premiação da Miolo confira o blog da colega Fabiana Gonçalves, o escrivinhos.

É um vinho de coloração rubi profunda, com reflexos ainda violáceos. Tem muitas lágrimas espessas e não apresenta halo aquoso, o que nos demonstra potencial para evoluir.

Nos aromas dominas as frutas negras frescas seguidas pelas especiarias e aromas herbáceos. A evolução na taça traz notas de chocolate, baunilha e café, além de um torrado interessante. Um nariz muito complexo para este vinho.

Na boca um vinho sedutor, com bom corpo e acidez correta. O álcool está equilibrado com taninos de boa qualidade e bom final, prazeroso e razoavelmente longo. Um conjunto bem harmonioso com retro-gosto e retro-olfato de frutas negras.

Acompanhou bistecas suínas perfeitamente, uma verdadeira explosão de sabores na boca. Sugiro sempre com carne mais fortes e pratos condimentados.

Um vinho para as boas noites de inverno que virão. Pode ser guardado por mais dois ou três anos com certeza.

Forte Abraço!

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domingo, 11 de janeiro de 2009

Tabela de Safras

Amigos, recebí esta semana a tabela de safras da importadora Mistral. Basicamente possuí as notas que foram dadas as safras. É um boa referência no momento da compra. Plageando a tabela vai o porquê:
"As tabelas de safras podem ser muito úteis, mas é preciso usá-las com bom senso. As notas representam apenas médias regionais, mas a maioria dos vinhos de bons produtores não apresenta grandes variações de qualidade de safra para safra - exceto para as cuvées de maior prestígio.
Em geral, os melhores produtores fazem bons vinhos até mesmo em safras muito fracas. Eles limitam muito a produção, podem ter colhido antes do mau tempo e assim por diante. Hoje em dia, há muitos recursos que um bom produtor pode usar para garantir a qualidade de seus vinho."
Posto isso gostaría de destacar algumas regiões e safras aqui:
- Brasil, Vale dos Vinhedos, nota 10 em 2005 e 2006;
- Argentina, Mendoza, Nota 10 em 2006, nota 9 em 2005 e nota 8 em 2007 e 2004;
- Chile, Valle Central, Nota 10 em 2005e 2003, nota 9 em 2006 e 2004 e nota 8 em 2007;
- Espanha, Navarra, Nota 10 em 2005 e 2004;
- Espanha, Ruas Baixas, Nota 10 em 2006, 2005 e 2004;
- Alemanha, Mosel, Nota 9 em 2007;
Nestas grandes safras os vinhos são mais longevos, utilizo a tabela para isso, saber se posso guardar mais tempo o vinho, integrando a nota da Safra aos demais detalhes do vinho, como: tempo de estágio em madeira, característica da uva, etc
Forte Abraço!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Pasión Classic Malbec/Tempranillo 2004

Tinto, Corte de Malbec e Tempranillo

País: Argentina - Luján de Cuyo - Mendoza

Vinícola José Mastroeni S.A.

Preço: R$ 21

Este é um dos meus vinhos preferidos para o dia a dia. Não é tão simples e é bem feito por um preço muito bom! Vale mais do que se paga por ele. Também não vejo muito pelas gôndolas de supermercado, assim como o Quara, mas se encontrar vale a pena conferir.

Tem cor rubí com reflexos de cor tijolo/laranja, com halo aquoso aparente, o que demonstra bom momento para consumo. A cor é translúcida e as lágrimas são abundantes e espessas.

Os aromas de frutas vermelhas maduras estão presentes, quase uma geléia de tão doce a impressão que causam. As especiarias fazem o pano de fundo e com o passar do tempo os aromas se desnvolvem para o balsâmico e chocolate.

Quando o degustamos percebemos um vinho de bom corpo e harmônico. Com acidez e álcool corretos. Taninos redondos e gentis e o amargor não está presente. O retro-olfato confirma a fruta e o final é satisfatório e agradável.

Gosto muito dele com massas a base de molho de tomate e grelhados de carne bovina. Mas é versátil e pode acompanhar pratos com creme de leite como base.

Uma companhia certa para os dias em que a família está em volta da mesa confraternizando o amor e as alegrias da vida.

Fico devendo a foto, porque não encontrei uma boa...

Forte Abraço!

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sábado, 3 de janeiro de 2009

Quara Torrontés 2007

Branco, 100% Torrontés

País: Argentina

Quara Wine

Preço: R$ 18

Dentro do meu objetivo para 2009 (vinhos de um preço mais acessível) selecionei o Quara Torrontés para começar. Importado pelo grupo La Pastina este é um vinho delicado e muito interessante.

Acredito eu que em alguns lugares do Brasil possa ser encontrado em gôndolas de supermercados, mas aqui em Campinas e Região conseguí o mesmo junto ao distribuidor.

A Torrontés é a principal cepa branca cultivada na Argentina, seguida pela Chardonnay. A origem desta uva é a Galícia, na Espanha. Quando mal trabalhada seu ataque na boca é verde, quase adstringente, muito rústico, como descreveu Patrício Tapia em seu guia Descorchados. Portanto cuidado quando for comprar um vinho Torrontés, ele pode ser afável mas pode ser frustrante. Eu mesmo comecei muito mal com os vinhos Torrontés, a ponto de definir que não compraría mais. Procure referências.

A Quara Wine é uma vinícola de Salta, e os vinhedos estão a 1.800 metros de altitude aos pés dos Andes. Salta é descrita como uma das melhores regiões para a Torrontés. Mais uma curiosidade, Quara é uma espécie de Lhama da região de Salta.

Vamos ao vinho, tem cor amarelo palha sem reflexos, límpido e translúcido com muitas lágrimas. Os aromas remetem a frutas tropicais doces, com nuances de mel e flores, os aromas são realmente fascinantes e muito intensos.

Na boca temos um vinho equilibrado, harmonioso e delicado. Refrescante com boa acidez e corpo leve. O álcool está domado, correto, bem integrado ao conjunto. Os aromas de boca e o retro-olfato trazem frutas, minha lembrança foi de pêssego em caldas. O final é gostoso e persistente. Fiquei muito satisfeito com este vinho.

Um vinho que acompanharía muito bem saladas com frutas ou um salpicão. Eu o bebí com patês, mas os patês devem ser leves, nada de azeitona preta, atum, sardinha, pimentão ou coisas do tipo na composição do mesmo.

Forte Abraço!

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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

... e Ano Novo Também!!!

A todos, primeiramente, um feliz 2009!!!

O Reveillon deste ano foi na casa da cunhada onde passamos uma noite agradável e feliz. Eu, logicamente, tratei de regá-las com vinho... muitos vinhos... risos.

Para as entradas escolhi um clarete, vinho tradicional da Rioja, Espanha, e pouco conhecido no Brasil. Para esclarecer o que é um clarete vou copiar o artigo de Eduardo Giovanni, professor de viticultura do Curso Superior de Viticultura e Enologia do Cefet de Bento Gonçalves - RS:

"São vinhos obtidos a partir da mistura de mostos obtidos de uvas tintas e uvas brancas cuja fermentação se dá com maceração parcial das cascas das uva tinta, em uma forma especial de vinificação em tinto."

Na teoria os claretes seriam um intermediário entre os rosés e os tintos, mas parecem estar muito mais próximos dos rosés, pois a maceração com as cascas ocorre, normalmente, durante uma noite, este processo dá ao clarete um apelido na Espanha: O vinho de uma noite!

Bom, como disse, com a entrada (queijos) bebemos o clarete Tremendus 2007, um corte de 50% Garnacha e 50% Viura (uva branca). A cor era de casca de cebola, uma espécie de pêssego claro, linda! Obviamente era translúcida e também brilhante, poucas lágrimas na taça. Aromas de frutas brancas, ligeiramente adocicadas e nuances florais. Na boca: delicado! Com boa acidez, corpo leve e final longo e gentil. Um vinho muito prazeroso.

O Tremendus foi o vinho do mês na Sociedade da Mesa. Custou R$ 37,90.

Seguimos para a ceia acompanhados do Bodega del Fin del Mundo Pinot Noir Reserva 2005. Gosto muito deste produtor e deste vinhos. Um Pinot da Patagônia, que já vem rivalizando com os chilenos do continente. De cor rubí translúcida, aromas de frutas vermelhas maduras e toques de baunilha e chocolate. Corpo leve e vinho equilibrado com álcool e acidez corretas. Um vinho muito elegante, apesar dos 14% de álcool.

Na sobremesa e na hora da virada fomos acompanhados por um espumante da Patagônia também. Os vinhos argentinos estavam com tudo ontem. Mais que um espumante argentino, um espumante de Torrontés! Semi-doce e com 10% de álcool da Bodega Familia Schroeder. o nome dele: Deseado!

Cor amarelo palha sem reflexos. Bolhas pequenas e perlage moderado. Aromas de frutas brancas e maduras, toques de baunilha e tostado. Na boca delicioso!!! Um vinho equilibrado de boa acidez, com pouco açúcar, realmente um semi doce. O final é longo e prazeroso. Valeu muito! Foi dica do Valter, caro amigo, obrigado!

Mais uma vez: Feliz 2009!!!

Forte Abraço!