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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Elegância na Taça! Alto de La Ballena Reserva Cabernet Franc 2008


Na minha visita ao amigo enoblogger Gil Mesquita, do blog Vinho para Todos, fui agraciado com a oportunidade de experimentar este belo vinho uruguaio! Aliás o Uruguai vai muito além da Tannat, acredite! 
A Alto de la Ballena foi fundada em 1998 e fica próxima a Punta del Este, mais precisamente na Sierra de la Ballena, onde possuí 08 hectares plantados e tem capacidade para produzir 60.000 garrafas/ano. 
Mas vamos falar do vinho, deste belo caldo! Muita elegância na taça! Cor rubi, aromas de frutas maduras e nuances de canela, cacau e chocolate. Na boca bom corpo e boa acidez denotando a vocação gastronômica deste vinho! Os taninos estão macios e agradáveis. O retrogosto é marcado pelas frutas e perene. 
Foi com um agradável churrasco que bebemos este vinho e foi, sem dúvida, uma boa harmonização! Aliás aposte nos vinhos mais ácidos e menos doces com as carnes bovinas, você vai se surpreender! 
Conheça os outros vinhos com a agradável Cabernet Franc clicando aqui!
Forte Abraço! 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Viñedo de Los Vientos Tannat 2010


Bom... eu sou fã dos vinhos uruguaios, muito fã dos vinhos uruguaios! Adoro Tannat, na verdade gosto de tudo que fazem por lá... 
Aí domingão desses... costelão no fogo... Estava pronta a oportunidade para abrir um Tannat uruguaio!!! E assim foi... 
Escolhí um Tannat da Viñedo de Los Vientos, safra 2010, capítulo a parte é o rótulo, lindíssimo! O vinho era tudo que eu esperava, encorpado e aromático. 
Na taça aquela cor rubí com suave reflexo violáceo, aromas de flores, frutas vermelhas e negras em compota, especiarias como pimenta, cravo e canela. Aromas de cacau e de couro completavam o painel. Bem complexo! 
Na boca bom equilíbrio, ainda potente, mas com boa acidez e carga tânica elevada, mas macia, casou com a costela! Retrogosto das frutas em compota confirmando na boca! Belo vinho! 
Forte abraço!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Abraxas 2007, a Safra é Nova, a Qualidade é a de Sempre!!!


Semana passada estive reunido em uma das confrarias que participo e o tema era Uruguai, eu e outro confrade éramos responsáveis pelos vinhos e um dos que levei foi este Abraxas, que já posso dizer, o cultuo! 
O 2002 bebi várias vezes, e sempre um espetáculo de equilíbrio sem dispensar a volumosa  e característica carga tânica. Mas esse 2007 está no auge, me surpreendeu! 
Como sempre a Tannat dá um vinho de cor violácea, os aromas remetiam a frutas negras maduras, carne, couro, balsâmico, chocolate amargo, ervas e por aí vai... Na boca, equilíbrio e estrutura! Grande corpo, boa acidez, volume tânico imenso e maduro, os taninos já estão finos! Retrogosto marcado pelas frutas maduras. 
Harmonizamos com cortes de diversas carnes, enfrentou bem a gordura da picanha e do ancho! 
Forte Abraço!

sábado, 25 de maio de 2013

Don Pascual Brut Blancs de Blancs 2012, Bonitinho, mas Ordinário!!!

foto: www.vinhoparatodos.com 
E lá estávamos nós no Uruguai começando um domingo tranquilo em Punta del Este, dia lindo e sol reconfortante para combater o início do frio que vem com o outono... 
Próximo a marina estava o Napoleón Restaurant onde sentamos para petiscar e almoçar, quando abrimos a carta, nada chamou a atenção exceto por um Brut Blancs de Blancs da Don Pascual, vamos pedir esse espumante? Sí, como no... 
Mas para a nossa surpresa era um vinho branco!!! Um corte de Sauvignon Blanc (85%) e  Sauvignon Gris (15%). Bom, decidimos seguir em frente. Afinal ele até que era bonitinho... 
Na taça cor amarelo palha, já com reflexo dourado. Os aromas remetiam a maracujá maduro e com o tempo os aspargos deram o ar da graça. Na boca um vinho fugaz que confirmou o maracujá, lembrando até suco mesmo, mas sem presença nenhuma... 
Enfim bonitinho, mas ordinário! 
Forte Abraço!

terça-feira, 21 de maio de 2013

Gimenez Mendez Idenity 2010 no Retorno ao El Fogón!


Recentemente passei uns dias no Uruguai, desta vez não fui fazer enoturismo, mas sim o turismo regular, se é que posso dizer desta forma. Viajei com a minha esposa e amigos e acabamos por passar um dia na Bouza, assunto para outro post... 
A única coisa que eu realmente fazia questão de repetir era ir ao El Fogón, restaurante no Centro de Montevidéo, na Av San Jose. Tive uma noite memorável lá no ano passado e queria repetir
O El Fogón tem uns vinhos de safras mais antigas na carta, alguns rótulos tem verticais a disposição. Mas acabei escolhendo algo mais novo desta vez, safra 2010. A verdade é que sempre gostei dos vinhos da Gimenez Mendez e ainda não havia provado nenhum neste retorno ao Uruguai. 
Escolhi o Idenity, um corte de Tannat, Syrah e Petit Verdot, vinho elaborado em homenagem a Marta Mendez, presidente da Bodega.
É um belo vinho! Na taça aquela cor rubi púrpura e lágrimas abundantes. Os aromas começaram fortemente marcados pelo carvalho, aquele aroma de bodega mesmo, barrica em contato com o vinho, mas com o decanter e o tempo foram evoluindo, vieram as frutas negras maduras, florais, especiarias como a pimenta do reino e canela e ervas como alecrim. Em dado momento a madeira retornou como chocolate e baunilha. 
Na boca mostrou-se um vinho potente, de grande estrutura, com acidez elevada e carga tânica volumosa e suave. Já casa muito bem com as carnes, mas não há duvidas que este vinho vai crescer nos próximos dois anos. Retrogosto frutado e persistente. 
Acompanhei com Assado de tira de Novilho... 
Forte Abraço!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Pizzorno Reserva Sauvigon Blanc 2011


Trouxe esse vinho na mala quando visitei o Uruguai em março. Comprei diretamente na vinícola, numa manhã agradável que passei com Carlos Pizzorno e o amigo Alexandre Frias
Quando o experimentei naquela manhã tive duas surpresas, a primeira que 30% do vinho passa por barricas francesas novas e a segunda foi uma certa untuosidade na boca, provavelmente oriunda deste estágio em madeira. 
Bom, estava eu a preparar algumas lulas recheadas quando decidi por abrir este vinho, e as sensações se repetiram! Amarelo palha com leve reflexo esverdeado, aromas de frutas cítricas maduras como maçã verde e maracujá além de algumas notas herbáceas. 
Na boca boa presença e equilíbrio. Boa acidez, corpo médio, suave untuosidade e persistência. Casou bem com as lulas recheadas com palmito e camarões. 
No Brasil é comercializado pela Grand Cru por R$ 65.
Forte Abraço!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Comemorando com H Stagnari Extra Brut

Trouxe esse espumante na mala, da viagem que fiz ao Uruguai no início do ano. Quando visitei a Bodega H Stagnari fiquei muito curioso com este vinho, é um corte de Chardonnay com Viognier produzido pelo método tradicional. 
Mas aqui tem um detalhe, a proporção é 60% Chard e 40% Viognier, porém a Chardonnay vem de duas safras, 2007 e 2008. Vamos direto ao ponto, o corte é 40% Chard 2008, 20% Chard 2007 e 40% Viognier 2008. Normalmente experimentamos muitos espumantes não safrados, justamente porque misturam safras da mesma uva em seus cortes, o que achei legal foi a transparência do produtor na exposição do corte. 
Enfim, vamos ao vinho, amarelo dourado de perlage fino e intenso, os aromas remetem a frutas cítricas maduras, nuances de fermentação também estão presentes, pão torrado e champignon. Na boca o sabor é fresco e persistente, o mousse que se forma na boca é delicado e agradável, por fim acidez elevada mas sem ser rústica, como algumas Cavas ou espumantes nacionais. Definitivamente um espumante elegante! 
Acompanhou tranquilamente um risoto de brie com damascos numa noite de comemorações, deixando a felicidade que nos contagiava como grande estrela da noite! 
Forte abraço!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Noite de Belos Vinhos!

Um fim de semana desses que passou, eu e a Val decidimos visitar o Rio de Janeiro e os amigos Claudio e Rafaela, do Le Vin au Blog. Foram dois dias que passaram muito rápido mas foram de muita alegria. 
No sábado depois de um veloz city tour pelos pontos turísticos mais famosos do Rio, paramos na Praia Vermelha para degustarmos dois ótimos espumantes... um Adolfo Lona e o maravilhoso Maria Valduga, presente dos queridos Gil e Érika Mesquita, e ficar escrevendo sobre a qualidade desses vinhos é 'chover no molhado', acredite! Mas uma coisa eu garanto! Beber espumante na praia não tem preço! Pode ser de noite... de dia... não interessa!

E aí? Ainda temos uma baita surpresa! Descobrimos um novo pizzaiolo! Claudio mandou muito bem! Belas pizzas e mais alguns bons vinhos, Casa Rivas Maria Pinto Estate 2003, Monte Vide Eu 2006 e Les Coteaux Mont du Toit 2004. Verdade! Apenas vinhos do Novo Mundo e uma noite de bom papo, para que mais? 
Forte Abraço!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Especial Uruguai: Abraxas 2002, o Vinho da Viagem!

foto: www.diariodebaco.com.br
A viagem para o Uruguai já era para lá de especial mas o domingo a noite reservava uma grande surpresa para eu e o amigo Alexandre Frias. Já havíamos decidido na quinta-feira que jantaríamos no El Fogón no domingo, a decisão foi tomada naquele noite no mesmo restaurante quando consultamos a carta de vinhos. 
O Abraxas 2002 é um vinho cultuado por alguns bloggers, eu entre eles e se não me engano foi o Sr Claudio Werneck, Le Vin au Blog, que nos apresentou. É um grande vinho que repousou 18 meses em barricas francesas novas e mais 12 meses em garrafa antes de ser comercializado. Porém aqui alguns detalhes são muito importantes, primeiro o rendimento das vinhas: apenas 35 hectolitros por hectare, semelhante aos rendimentos de Bordeaux. Segundo: as barricas francesas são de 300 litros, para 400 garrafas. Normalmente as vinícolas utilizam barricas de 225 litros, 300 garrafas. 
Esses detalhes demonstram o cuidado, o esmero na produção desse vinho e que acabou por gerar muita qualidade. Mas apesar disso quando pedimos o Abraxas, o simpático garçom Hernán não quis nos vender. Verdade! Ficamos incrédulos! Nunca tínhamos passado por essa experiência, nem poderíamos imaginado que aconteceria. E o surpreendente foi que ele não se satisfez quando insistimos, diria que ele foi extremamente combativo com seus argumentos, já que acreditava se tratar de um vinho complexo e difícil aceitação do público em geral. Acho que foi quando falamos que ele deveria decantar o vinho que Hernán desistiu e nos providenciou o Abraxas que, aliás, serviu com perfeição. 
Por tudo isso mas principalmente pelo que esse vinho apresentou na taça, o Abraxas 2002 foi o grande vinho da viagem! De cor rubi sem reflexos, com aromas intensos e complexos, frutas secas como tâmara, defumado, carne, couro e balsâmico. Na boca elegância! Difícil imaginar para um tannat, não? Mas é verdade! Corpo médio, acidez excelente, volume tânico finíssimo e presentes. Persistência excelente. Casou perfeitamente com o carre de cordeiro na brasa! 
Inesquecível! 
Forte Abraço!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Especial Uruguai: Bodega Pisano, Única!

Depois de termos visitado a Marichal rumamos para Progresso, vilarejo onde fica a Bodega Pisano. Eu já era fã da vinícola, especialmente por um vinho que postei por aqui há alguns meses. E visitar a Pisano foi das experiências mais legais que tive e foi assim por causa de um tal Daniel Pisano. 
Era meio de tarde quando chegamos a Pisano, fomos recebidos pela Gabriela e pelo Ignacio, responsáveis pela exportação da vinícola. Depois de algumas palavras fomos até os vinhedos e por lá ficamos conversando sobre a vinícola, produção e exportação. Soubemos que a Pisano é o maior exportador de vinhos do Uruguai, etc e tal. Mas eis que sorrateiramente chega ele, Daniel Pisano. 
De sorriso largo no rosto e carismático, Daniel é um dos 03 irmãos Pisano, os outros dois são Eduardo e Gustavo, que também tivemos a oportunidade de conhecer. A partir da presença do Daniel a energia da visita mudou, o homem é irreverente e muito bem humorado. Logo nos tirou dos vinhedos e nos conduziu até uma adega subterrânea da família, onde estão guardadas verdadeiras preciosidades, vinhos de diversas décadas, ficamos babando... 
Logo subimos para uma sala de degustação com o único Parriforno do mundo, pensei: Que será isso? A explicação venho, está lá no Diário de Baco do amigo Alexandre Frias, com quem tive o prazer de viajar. Nessa sala ficamos umas duas horas provando vinhos mas sobretudo aprendendo com Daniel. 
Inúmeras coisas foram ditas, como o porque de não terem estrutura para Enoturismo, restaurante, etc. Simples! O foco está na produção, esse é o objetivo da vinícola, ponto! Conversamos também sobre o Torrontés da vinícola, o único fora da Argentina, Daniel contou a história de como trouxe a muda para o Uruguai e falou com muito orgulho do vinho, sempre insistindo na palavra único. E foram tantas mais histórias contadas... únicas!
Daniel Pisano
É fácil perceber o orgulho que Daniel tem da Bodega Pisano, dos vinhos, irmãos, família, etc. Mas a Pisano não é especial por fazer o único espumante de Tannat que conhecemos, ou o único Torrontés de fora da Argentina, ou o único Licor de Tannat (vinho de sobremesa) que mistura os métodos do Amarone e do Porto. A Bodega Pisano é úncia porque todos ali fazem dela uma lugar sem igual, um lugar especial. 
Portanto os vinhos são para lá de especias, quando puder experimente o Rio de Los Pajaros Tannat, o Tannat/Syrah/Viognier, o Licor de Tannat, o Arretxea, o RPF Tannat ou o RPF Pisano. Você beberá excelentes vinhos, vinhos que tem o estilo do produtor, não só pela estrutura que buscam quando o fazem, eles querem "vinhos de corpo", vinhos com essa característica. Mas existem outras características marcantes nos vinhos da Pisano, a inovação é uma delas, vinhos com uvas e métodos que não são tradicionais no Uruguai...  
A Pisano é isso, simpatia, irreverência, inovação, capacidade e cordialidade. Um espetáculo a parte. Ainda tivemos tempo de experimentar sorvete de creme com figo em caldas e Licor de Tannat, delicadamente derramado sobre a sobremesa... 
E conhecer a fantástica coleção de motos do Daniel... 
Forte Abraço!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Especial Uruguai: Bodega H Stagnari

A primeira visita que fizemos foi na Bodega H Stagnari, bem próxima a Montevidéu chegamos lá rapidamente no início da manhã de sexta-feira. Fui muito bem recebidos por lá, com um tratamento muito profissional. Passei cerca de uma hora na Stagnari, uma hora muito agradável. 
A H Stagnari tem duas propriedades, uma próxima de Montevidéu, a qual visitamos e onde se produz vinhos brancos, experimentei um ótimo Chardonnay, com aromas de frutas brancas maduras, flores e mel. Bom corpo e boa acidez. Esse terroir mais próximo de Montevidéu foi entitulado de "La Puebla". 
Não confundir com a linha de vinhos tintos que se chama La Puebla também, mas que são produzidos no terroir de Salto, ao norte do Uruguai. De lá provamos um interessante Syrah e o ícone Viejo, o vinho tem no contra-rótulo muitos dos prêmios que recebeu ao longo de sua história. Sem dúvida é um belo vinho, com muita complexidade e potência, ao melhor estilo Novo Mundo. 
Aliás, falando em prêmios... a H Stagnari foi a mais vaidosa das vinícolas que visitamos, a sala de degustação tem prêmio até no teto... tô falando sério... é legal divulgar os prêmios, mas ostentar desse jeito é um pouco de exagero... 
Mas não nos prendamos a isso, afinal a visita vale muito a pena e os vinhos são muito bons.  E ainda tivemos a oportunidade de ver a rotulagem de alguns vinhos... 
Forte Abraço!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Especial Ururguai: Bodega Marichal

Realmente no Uruguai podemos dizer que o vinho tem o estilo determinado por seus produtores, a Marichal exemplifica muito bem este pensamento. Nela você encontra vinhos marcados pela elegância, elegância que sobrepuja em muito a esperada potência da Tannat. 
Isso vem da proposta do Enólogo e sócio da vinícola, o Sr Juan Andrés, muito capacitado e perspicaz por duas ou três vezes demonstrou a preocupação que tem com excesso de madeira nos vinhos assim como a possibilidade de um Tannat muito rústico, marcado por intermináveis taninos duros e verdes. 
Juan Andrés Marichal, Sócio e Enólogo
Ainda no vinhedo percebemos os cuidados para que a fruta seja colhida no seu auge de maturação a fim de proporcionar um belo vinho. O manejo e as técnicas de preservação contra as pragas e fungos são explicadas de forma clara e objetiva. 
Vinhedos Bodega Marichal
Depois uma rápida visita a cantina onde conhecemos as salas de barricas os tanques de cimento revestidos com Epóxi e o laboratório. Nesse momento percebemos a preocupação com a madeira, Juan chegou a ser taxativo que os principais vinhos da Marichal passam por barricas de primeiro, segundo e terceiro uso, tem o objetivo de dar complexidade ao vinho sem sobrepujar a fruta. 
Na sala de degustação, muito charmosa diga-se, nos contou como criou o inusitado Marichal Reserve Collection Pinot Blanc de Noir Chardonnay, um vinho que não quer ser rosé nem branco, marcado por uma mistura de aromas de frutas vermelhas e frutas secas, agradabilíssimo ao palato. Também nos contou as razões do corte de Pinot Noir e Tannat que produz e pudemos perceber também que a Marichal tem como um de seus valores a Inovação. 
Ainda experimentamos 03 varietais de Tannat, o Premium Varietal, o Reserve Collection e Grand Reserve. Todos numa ordem crescente de complexidade e elegância. Gostei muito do Premium Varietal, este tem um tempo menor de contato com as cascas no processo de vinificação, assim fica mais redondo e com uma carga tânica menor, nem parece Tannat, é um belo vinho para começar a conhecer a vitivinicultura uruguaia. 
Saí da Marichal impressionado, como meu amigo Alexandre Frias me avisou que seria... 
Forte Abraço!

sábado, 14 de abril de 2012

Especial Uruguai: Bodega Pizzorno

Visitar a Bodega Pizzorno é das experiências mais agradáveis que tive nas minhas andanças pelo mundo do vinho. Isso porque Carlos Pizzorno é um sujeito especial, faz das horas que passamos com ele um momento prazeroso e único. 
Carlos Pizzorno e este blogger
O proprietário da vinícola tem um trato simples e gentil que, segundo ele, fez com que ganhasse o apelido de Embaixador por alguns amigos brasileiros. De fato o apelido é merecido, com aquele largo sorriso e atento a cada detalhe de nossas perguntas e comentários, não deixa passar nada, ao ponto de mal termos descido do carro e já estarmos sendo recebidos pela sua simpatia. 
Vinhedos da Bodega Pizzorno
Logo nos levou aos seus vinhedos e pudemos constatar ali mesmo, em pouco mais de 20 minutos de conversa, aquela qualidade fundamental dos bons produtores: humildade! Vimos que apesar de todo conhecimento e da vinícola estar na terceira geração, há cem anos produzindo, desde 1910, Carlos reconhece que tem muito a aprender e que só se propôs a fazer vinhos de alta gama há pouco tempo. Eu posso dizer que ele aprende rápido!   
Condução em lira
Nos vinhedos pudemos conhecer a condução em lira, semelhante a espaldeira, porém com o fato de ser uma espécie de V ao invés de ser apenas uma linha, a foto demonstra claramente. Importante ressaltar que apenas a parcela do vinhedo de menor rendimento utiliza desta forma de condução. 
Soubemos também que apesar de todos os recursos e tecnologia existentes hoje em dia, na Pizzorno o momento da colheita é definido através da prova da uva.
Algumas dificuldades que os produtores brasileiros enfrentam aqui se repetem no Uruguai, a principal delas é a chuva, que começa muito cedo, é preciso ter sangue frio no mês de março. Aliás a colheita das brancas, usualmente ocorre no final de fevereiro e as tintas até meados de março. 
Depois de pouco mais de 01 hora visitamos a cantina propriamente dita, os grande tanques de cimento revestidos de epóxi, os tanques de inox e a sala de barricas e uma agradável surpresa, além das tradicionais barricas francesas e americanas, a Pizzorno também utiliza barricas de carvalho com origem no leste europeu, o objetivo é proporcionar mais complexidade ao vinho. 

Na mesa pudemos constatar isso em alguns vinhos. Provamos ao todo 08 vinhos, todos de boa qualidade mas vou comentar 04 deles, os que mais me encantaram. Já comentei por aqui o Don Próspero Sauvignon Blanc, nesta visita tive a oportunidade de experimentar o Don Próspero Sauvignon Blanc Reserva, que tem 30% do vinho estagiando em barricas francesas novas por 02 meses, o que acrescentou suave untuosidade ao vinho disfarçando aquela acidez mais rústica da Sauvignon Blanc, gerando um conjunto muito intenso e prazeroso. 
Da mesma linha, Don Próspero, experimentei o Pinot Noir 2011, safra que vem comprovando sua qualidade na taça, boa tipicidade sem aquela fruta vermelha fresca exagerada dos Pinot's do Novo Mundo, notas de couro presentes, na boca corpo médio, boa acidez e persistência, uma ótima compra. 
O Pizzorno Tannat Reserva 2008 foi o varietal de Tannat mais equilibrado que provei. Muita estrutura sim, mas amplo em boca com muita acidez, muito corpo, untuosidade e retrogosto persistente. Os aromas florais e característicos da Tannat bem marcados e não sendo encobertos pelas deliciosas notas de cacau e defumado das barricas americanas, estágio de 12 meses. 
E por fim o Primo 2006, o vinho ícone da Pizzorno. Corte a base de Tannat com Cabernet Sauvignon, Merlot e Petit Verdot. Muito complexo, digno de decanter, pelo menos 30 minutos, e para beber sem pressa. Só assim para acompanhar todos os nuances dessa maravilha!

Cor rubí violácea, chorão! Aromas de frutas negras e vermelhas maduras, nuances herbáceos, ervas e especiarias. Evoluindo para açúcar mascavo, cacau, bala toffe, couro e balsâmico. E eu tinha que ir embora... Na  boca estrutura, taninos volumosos e maduros, acidez vibrante e aquela pegadinha alcoólica que me alegra e amacia o palato. Um vinho para grandes pratos, grandes amigos e grandes momentos! 
Forte Abraço!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Especial Uruguai: Almoçando na Bodega Bouza

Monte Vide Eu, o vinho premium da Bouza
Visitamos a Bouza no segundo dia de viagem que fizemos ao Uruguai. Das vinícolas que visitamos é a mais preparada para receber o 'enoturista', é linda! Tem um belo restaurante, um interessante museu de carros, que agrada mesmo os leigos como eu, e é claro tem bons vinhos! 
Aliás, foi por esse último motivo que fizemos questão de visitá-la! Já havíamos provados alguns muito bons por aqui. O que chama a atenção, já que a Bouza é uma bodega nova com pouco mais de 10 anos de idade, que surgiu do desejo de seu patriarca, um empresário de muito sucesso no Uruguai. 
Começou com 05 uvas, Tannat, Merlot, Tempranillo, Chardonnay e Albariño. Uma para cada filho. Uvas francesas e espanholas devido a ascendência familiar. Simples assim, mas desde o início marcada pelos conceitos empresarias modernos, como Marketing e Investimento em Tecnologia. Aliás pode ser percebido claramente a tecnologia nos conceitos utilizados no cultivo das vinhas e na produção dos vinhos, basta observar atentamente o wine tour. 
Outro fato que fica claro é a estratégia de valorização da marca Bouza, muitos dos vinhos são apresentados com o nome da uva e da 'parcela' do terreno, como o Tannat A6. Podería ser dado um nome aquele pequeno terroir, como os franceses fazem ou mesmo os uruguaios, na visita a Bodega H Stagnari, para as uvas brancas eles tem o terroir de 'La Puebla'. Mas na Bouza o vinho se chama BOUZA Tannat A6, uma boa sacada! 
Estratégias a parte, cada parcela é numerada e corresponde a meio hectare de terreno, tem normalmente planta uma única variedade e busca a excelência quando se trata de qualidade final, isso pude experimentar. 
Após o Wine tour fomos devidamente instalados debaixo de um parreiral para almoçarmos (foto acima), na boa... foi surreal! E foi nesse lugar mágico que pudemos constatar a qualidade da safra 2011 no Uruguai, em todas as vinícolas que visitamos fala-se muito bem de 2011. 
Enfim... logo pedimos o Albariño, para saciar nossa sede e curiosidade e para acompanhar os camarões abaixo. Um vinho que mostrou personalidade, com bom frescor e notas de fruta cítrica fresca salientes. Harmonizaram muito bem com os camarões que pedimos de entrada.
Na boca uma suave untuosidade, oriunda de um pequeno estágio de 03 meses em barricas de 30% do vinho, o que deu mais elegância e complexidade ao mesmo, inclusive o tornando mais fácil ao palato, porém é estranho sentir aromas de coco num albariño, isso não dá para deixar de lado... Mas não posso dizer que prejudicou o vinho, afinal ele é muito bom. 
Seguimos por mais uma agradável hora com Abadejo, legumes e suflê de goiabada. Aí apareceu o Ignácio, um inconformado garçom que vende até a mãe, me perdoem. Mas o cara com jeitinho foi convencendo a gente a experimentar o Tannat Sin barrica 2011. Mas, 'Ignácio, Tannat precisa de tempo para afinar?' perguntei... 'Esta é uma safra excepcional', foi a resposta, 'Um Tannat como você nunca experimentou!'. 
E foi mesmo! Muita fruta vermelha madura, nuances herbáceos e florais muito atraentes. Na boca grande volume, com bom corpo e taninos surpreendentemente finíssimos e integrados ao conjunto. Boa acidez e retrogosto confirmando as frutas. Realmente um belo Tannat! 
Mas o melhor da viagem foi outro... conto em outro post! 
O amigo pode conferir mais dessa viagem no Diário de Baco, do amigo Alexandre Frias que me acompanhou pelas planícies uruguaias. Ou no marcador Enoturismo aqui do blog. 
Forte Abraço!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Pisano RPF Petit Verdot 2007 e 2008 #cbe

uva petit verdot
Por uma coincidências dessas da vida, o tema do mês da CBE (Confraria Brasileira de Enoblogs) é um vinho tinto uruguaio de até R$ 100. E já que estou falando de Uruguai devido a minha recente viagem, ficou um tema muito prazeroso de fazer. 
Experimentei mais de 40 rótulos em minha viagem, mas não foi lá que escolhi este vinho... eu já o tinha na minha adega há algum tempo... só pensei que seria mais uma coincidência experimentá-lo na Pisano... mas não foi! Afinal em casa eu tinha o 2007 e em Progresso bebi o 2008! 
foto: www.vinhoparatodos.com
Assim surgiu a oportunidade de fazer uma espécie de post especial para a CBE, com duas safras do mesmo vinho. Então vamos aos vinhos! Primeiro fato importante é que o vinho tem consistência, as duas safras mostraram boa qualidade e uma paleta olfativa vasta. 
O 2007 está no auge, cor rubi intensa, aromas de frutos negros maduros evoluindo para uma geleia de amora, mas antes passando por especiarias, pimenta do reino, carne e balsâmico. Na boca está redondo! Carga tânica elevada, mas fina e prazerosa, acidez em alta, bom corpo, retrogosto confirmando a geleia de frutas negras. Boa persistência! 
O 2008 foi provado com mais outros 10 rótulos da vinícola, mas essa visita merece um post especial. De qualquer forma dentro do painel ele foi um dos vinhos que se destacou. Mais violáceo em sua cor, e com aromas mais frescos como herbáceos e frutos vermelhos. Na boca tem ainda mais corpo, mas equilibrado já que possuí mais carga tânica e madura, envolvente! Conjunto bem integrado, de elevada acidez e retrogosto perene. 
O primeiro pede uma parrilla de carré de cordeiro, bem temperada com ervas e pimenta. O  segundo pede algo mais animal, mais suculento, acho que com um Bife de Ancho vai ficar bacana. 
Forte Abraço!

Especial Uruguai: Montevidéu, Árvores & Céu


Logo que chegamos a Montevidéu algo me prendeu a atenção na capital uruguaia, foi a quantidade de árvores espalhada por todos os bairros e locais que vistei, talvez a exceção fique na região portuária. Algumas são imensas! Capazes de cobrir da visão prédios de 04 até 06 andares. 
Realmente Montevidéu é uma cidade muito agradável mistura essa parte verde com uma orla a beira da bacia do Prata. São mais de 20 km de calçadas largas e confortáveis para que os cidadães uruguaios possam fazer uma prazerosa caminhada. Após as calçadas, em muitos pontos, ainda há uma faixa de uns 20 metros até as águas, onde encontramos as típicas palmeiras, gramado e vemos muitos pescando. 


Outro ponto que me chamou a atenção, ainda falando do urbanismo da cidade, foi o recuo das casas em relação a ruas, tive a sensação em alguns bairros de mais de 10 metros de recuo. Com as grandes árvores, não posso dizer que vi muitas casas... 
Mas fiquei com aquela sensação de só ter céu em Montevidéu, no Urugauai como um todo, ao longo de todas as planícies que corremos e na capital, tem um céu para cada um!
A parte de gastronomia foi pouco explorada por nós, concentramos os "esforços" na famosa carne uruguaia e as sensacionais parrillas. Visitamos dois bons restaurantes: El Fogón e La Fonda del Puertitos. O atendimento é bom mas a carne é melhor! Vale a pena conhecê-los! Apenas para complementar foi no primeiro (El Fogón) que tivemos a experiência gastronômica da viagem, tema para outro post... 
Forte Abraço!

terça-feira, 27 de março de 2012

Especial Uruguai: Muito Além da Tannat!


Já fazía tempo que eu e meu bom amigo de taças e garrafas, Alexandre Frias, queríamos visitar o Uruguai e explorar um pouco mais a vitivinicultura de nosso vizinho. Como o Alexandre definiu foi um giro rápido e muito proveitoso! 
Visitamos cinco vinícolas em dois dias, concentradas nas proximidades de Montevideu ou na região de Canelones. Pudemos constatar que são pequenas Bodegas, com áreas plantadas que variam entre 20 e 30 hectares e que trabalham com muito esmero e carinho. 
Falando em números ainda, são cerca de 280 produtores no Uruguai que juntos não produzem anualmente metade do que uma Concha Y Toro (Chile) ou uma Trapiche (Argentina) produzem. 
Por lá o consumo de vinhos de "garrafão" ainda representa 76% do consumo total, com a diferença que no Uruguai, os produtores produzem este vinho com variedades viníferas, como Moscatel de Hamburgo e Ugni Blanc. 
Mas o que nos interessa é o vinho fino e percebemos que os produtores uruguaios conhecem profundamente seu terroir e suas condições climáticas. Dominam a enologia e sabem o que querem produzir, muitos deles são vanguardistas, experimentando novas uvas e novas técnicas.  
Os varietais de Tannat demonstram isso claramente, experimentamos desde vinhos sem passagem por barrica, leves e frutados até vinhos robustos e de complexidade ímpar. Toda essa surpreendente versatilidade da Tannat proporciona aos produtores imprimir suas características ao vinho. Talvez, considerando toda a América do Sul, seja no Uruguai  que possamos experimentar vinhos de autor. 
E tem muito mais vinhos bons por lá, como espumantes frescos e agradáveis, além de brancos feitos a partir de Alvarinho, Chardonnay, Viognier ou Sauvignon Blanc. E as tintas? Tem Petit Verdot, Syrah, Cabernet Franc, Tempranillo... varietais ou em cortes com a grande estrela, a Tannat, mas todos vinhos de qualidade. 
Nos próximos dias contarei mais detalhes dessa viagem e especialmente das visitas as Bodegas, afinal o Uruguai vai muito além da Tannat! 
Forte Abraço!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Pizzorno Don Próspero 2009


Branco, 100% Sauvignon Blanc
País: Uruguai - Canelón Chico
Preço: R$ 38,00
Dando uma pausa nos Syrah's para retornar aos Sauvignon's Blanc e a minha busca por mais fruta nos mesmos. Cheguei a este vinho uruguaio e como sempre os vinhos uruguaios tem sua personalidade própria e diferenciada, demonstrando toda a tipicidade de seu terroir.
Encontrei frutas sim, mas encontrei mineralidade, florais e outras coisas mais... no começo qualquer um estranha esse Sauvignon Blanc mas no final todos apreciam!
De cor amarelo palha com leve reflexo dourado este vinho chorou timidamente na taça, apenas 13% de álcool. O painel aromático apresentou intensidade e complexidade! Notas de frutas cítricas como carambola, notas florais, ervas, petrolados como querosene e uma pimenta verde muito interessante.
Na boca equilíbrio e boa acidez. Refrescante e com retrogosto marcado pela pimenta verde. Corpo médio e acompanhou bem uma massa recheada com legumes. Muito interessante e surpreendente. Da próxima vez vou tentar com risoto de aspargos com queijo brie.
Podemos guardar por mais uma ano, mas eu desfrutaría dele nesse momento.
Forte Abraço!

sábado, 1 de maio de 2010

Rio de Los Pajaros Reserve Tannat/Syrah/Viognier 2007 #cbe

Tinto, Tannat, Syrah, Viognier
País: Uruguai
Preço: R$ 32
Este é mais um vinho da Confraria Brasileira de Enoblogs, indicado pelo amigo Daniel Perches do Vinhos de Corte. Na verdad o Daniel indicou um vinho tinto de corte, no mínimo três uvas e a escolho foi livre para cada confrade.
Eu escolhí este corte uruguaio que me chamou a atenção por ser no mínimo inusitado! A emblemática uva uruguaia Tannat cortada com Syrah e Viognier, o tradicional corte francês, Côte de Rotie. Nasceu assim um novo vinho, que já está até na primeira classe dos vinhos servidos pela alemã KLM Airlines.
Como você já sabe acompanhei este vinho de um belo risoto e apesar de num primeiro momento ter dúvidas sobre a possível harmonização admito que me surpreendeu e fez um belo par ao prato.
Apesar da Tannat e da Syrah o vinho não se mostrou tão potente, encorpado sim mas na medida. Cor rubí com reflexo violáceo e leve halo aquoso.
Nariz muito intenso, perfumado pelas drutas vermelhas frescas e nuances florais, marcado ainda por um suave toque defumado que precisou de minutos na taça para dar a graça.
Como disse na boca é encorpado mas sem perder a sutileza, boa acidez, sem notas de amargor e retrogosto marcado pela fruta, boa intensidade de sabor. Tanino maduros e redondos! Final intenso, confirmando as demais características deste caldo.
Um vinho surpreendente, definitivamente um Best Buy! Para comprar de caixa... Fica mais uma foto do risoto...
Forte Abraço!

domingo, 4 de abril de 2010

Montando a Adega - Uruguai

Com a colaboração do excepcional Diego Arrebola, sommelier do restaurante e Enoteca Olivetto segue a lista dos vinhos uruguaios, que são pouco explorados aqui no Brasil, mas com certeza são boas opções para o seu churrasco de Domingo de Páscoa ou de um fim de semana qualquer...
Aproveitem pis tem de tudo! De Espumante a vinho doce, passando até por Pinot Noir.
"Alta Reserva Arinarnoa - 2007 - Gimenez Mendez - Hannover Vinhos - R$ 37
Vale começar com uma casta inusitada para dizer o mínimo. Fruto do cruzamento entre a Merlot e a Petit Verdot, produz um vinho de raça, potente e equilibrado.
Stagnari Tannat Viejo 2007 - Bodega Stagnari - Cantu - R$ 55
Bom exemplar da casta, porém mais "fácil" para os paladares menos acostumados a profusão de taninos que a Tannat pode apresentar. Tostado intenso da barrica, porém muito fácil de beber.
RPF Pinot Noir 2006 - Pisano - Mistral - R$ 61
Não é a casta que se espera quando pensamos nos Tannats pesadões do Uruguai, mas produz aqui um vinho fresco, leve e equilibrado, com boa tipicidade.
Marichal Reserve Collection Pinot Noir / Tannat - Marichal e Hijos - Wine Company - R$ 75
Mais inesperado que um Pinot Noir Uruguaio, só um corte desta casta tão temperamental com a potente Tannat. A Pinot é majoritária (70%), logo as características aromáticas predominantes são dela, mas a Tannat entra com mais complexidade e corpo, produzindo um vinho bem agradável.
Sust Vintage 2005 Brut Nature - Bodega Carrau - Vinhos do Mundo - R$ 110
Sempre gostei dos espumantes Uruguaios, ainda que sejam poucos no mercado Este exemplar da Bodega Carrau, produzido em Cerro Chapéu com uma corte de Chardonnay e Pinot Noir, apresenta boa complexidade, sendo uma das boas opções daquele país disponíveis por aqui.
Familia Deicas "Licor" de Tannat - Estabelecimiento Juanicó - Expand - R$ 78
Para encerrar, a sobremesa! Não sei até quando a Expand ainda terá este vinho em estoque, mas trata-se de um interessante Tannat fortificado, estruturado e intenso. Muito bom mesmo.
Espero ter ajudado.
Abraço
Diego"
Excelentes vinhos, não??? Eu ainda sugiro o Torrontés da Pisano, completamente diferente dos argentinos, vale ser provado para constatarmos a influência dos terroirs sobre os vinhos e o Chardonnay da Familia Bouza, realmente interessante.
Forte Abraço!