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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tremendus Clarete Viura + Garnacha 2011, uma Boa Opção!

Verão escaldante, continuo fugindo dos tintos! E continuo em busca de vinhos frescos e simples, não consigo pensar em algo mais complexo com esse calor senegalesco. No momento menos é mais! E como no vinho simplicidade não é sinônimo de falta de qualidade, tenho certeza que não perco nada. 
Já fazia um tempo que não bebia um rosé, tenho sido mais parceiro dos brancos e espumantes, mas num fds que passou isso mudou! Preparei uns canapés de salmão defumado com cream cheese e fui até minha adega em busca de algo bem fresco com acidez elevada, encontrei este clarete!!! 
O Tremendus é um rosé de boa intensidade de paladar e boa acidez, destacando as frutas vermelhas frescas com algum nuance suave de ervas ao nariz. O Salmão defumado é forte, tem uma ponta salgada deliciosa que aliada a cremosidade do cream cheese clamam por acidez. Enfim... deu namoro! 
Este rosé está na faixa dos R$ 45 e é uma boa opção aos rosé argentinos e chilenos que encontramos no mercado, já que é intenso e fresco, diferentemente dos primeiros que são mais corpulentos e suavemente doces. Enfim são mais elegantes! 
Quer uma outra opinião sobre o Tremendus? Confira no blog Vinho para Todos clicando aqui!
Forte Abraço!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Besllum 2008, Mais um Bom Vinho Espanhol!


Mais um sabadão desses, que passa tranquilo, na presença de um bom amigo, bom e velho amigo, já fazia algum tempo que não o via. Sempre é bom fortalecer os laços de amizade, relembrando histórias e contando e conhecendo novas... 
E para estes bons e velhos amigos, receitas de família pedem passagem, por isso fiz o Filet Mignon da minha mãe com Purê de Batatas, esse filet vai ao forno com queijo mussarela e intenso molho, feito a partir de vinho tinto, suco de laranja e creme de leite... um espetáculo! 
Para acompanhar, um vinho espanhol de boa intensidade e doçura na boca. Presente que ganhei de um outro bom amigo, um novo amigo. O fato é que os amigos fazem A diferença! 
Voltando ao vinho, é um espanhol da região de Monsant, 50% Garnacha e 50% Samsó (Carignan), 16 meses de estágio em barricas francesas. Na taça apresentou intensa cor rubi! 
Aromas de frutos negros maduros dominavam o painel, com nuances de pimentão, especiarias, alecrim, couro e chocolate. Na boca um vinho de pegada, grande volume, boa acidez, taninos rústicos e boa persistência. Casou muito bem com o molho da carne. 
Pena que eu tinha só uma garrafa.
Forte Abraço!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Vinho Francês Bom e Barato??? Tem Sim Senhor!!!


Estava lá eu na churrasqueira mais uma vez, como se eu não gostasse... risos, alguns amigos já  até a apelidaram de "O Recanto do Guerreiro"... Bom, estava lá preparando meu churras, que seria muito especial, afinal tinha a presença do nosso amigo Carre de Cordeiro!!! 
Temperado em ervas e azeite estava pronto para ser executado! Mas... antes de começar a assá-lo, decidi abrir o vinho, afinal nem só de carne vive o homem... Fui a minha adega e saquei um vinho francês! Para acompanhar churrasco de carre? Isso mesmo! Abaixo aos preconceitos!!! 
Escolhi um vinho do Languedoc, mais precisamente de Minervois, trata-se do Opéra 2008 do Chatêau Villerambert-Julien, corte de Syrah e Greenache, um vinho franco, frutado e aromático! Mas com mais um detalhe, uma pequena mineralidade que faz toda a diferença... 
Na taça coloração rubi viva! Aromas que apontam para furtas vermelhas maduras, ervas, pimenta e especiarias. Bom corpo, acidez em alta, taninos finos e retrogosto de boa persistência indicando a mineralidade, boa complexidade! Tudo isso por apenas R$ 39!!!
Com o carre ficou ótimo! A carne ficou tenra, macia, a gordura encontrou um belo par na acidez e nos taninos. A mineralidade ajudou a domar a sensação exagerada que o sal poderia causar, enfim gostei demais! Altamente recomendável para um encontro descompromissado com amigos. 
Esse Janeiro começou bem! 
Forte Abraço!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Haedus Rosé 2011 #cbe


Quando se fala de vinho Rosé, Provence é a referência! E sabendo disso, o amigo Ewerton Cordeiro do blog Vinhos da Minha Vida, escolheu um "Rosé da Provence" como tema do mês da CBE, eu que já estava ávido por um rosé, achei ótimo! 
E no sábado que passou recebi a nova Confrade da CBE, a Evelyn Fligeri, do blog Taças e Rolhas, e seu marido para um almoço e bate-papo ao redor da mesa e bons vinhos. A Evelyn decidiu trazer um rosé da Provence para acompanhar as lulas recheadas que eu preparei. Enquanto eu abri um Brunello para acompanhar a costela, papo para outro post... 
E como todo bom Rosé da Provence que bebi, o Haedus a presentou delicadeza e elegância! Na taça aquela cor cobre fraca, lembra casca de cebola. Aromas de frutas vermelhas frescas, flores e uma suave nota mineral... Na boca leveza, boa acidez, retrogosto confirmando as frutas vermelhas frescas, tudo bem integrado. 
Com a lula foi bem, apesar do molho de tomate que cobria a mesma ter atrapalhado um pouquinho... Gostei muito deste rosé, Provence é coisa séria! 
Obrigado ao Ewerton para escolha e a Evelyn por trazer este belo exemplar! 
Forte Abraço!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Freixenet Cordon Rosado Brut

 
Fim de ano que passou aproveitei um fim de tarde para brindar a vida com meu bom amigo Alexandre Frias, Diário de Baco, fomos até a Rosso Bianco aqui em Jundiaí e ficamos lá por umas duas horas jogando "conversa fora". 
Experimentamos essa Freixenet por lá... fim de tarde, calor do verão... um espumoso cai bem, não? Esse produtor exporta para 150 países, é mole? Esta Cava venho a comprovar a qualidade do produtor... 
De cor rosada e perlage finíssimo, aromas de frutas vermelhas e flores, destaque para os morangos. Na boca o conjunto é equilibrado e leve, suave, retrogosto confirmando as frutas vermelhas frescas. A acidez é suave também, pede por aperitivos e queijos leves. Eu diria que é um espumante afeminado, sem aquela acidez e corpo marcantes que muitos nacionais possuem. 
Uma boa pedida, eu só achei um pouco caro, fica na faixa dos R$ 50. 
Forte abraço!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Altos de la Hoya 2008


Tinto, 92% Monastrell, 08% Garnacha
País: Espanha
Bodegas Olivares
Preço: R$ 49
O segundo vinho da noite da última quinta-feira foi esse espanhol, que safra após safra vem recebendo boas pontuações dos críticos internacionais. Trata-se de um vinho muito saboroso e que agrada fácil. Legal para você puxar alguém para o mundo do vinho...por fim é proveniente da desconhecida região de Jumilla.
Na taça apresentou cor rubí intensa, sem reflexos, e chorou legal... Os aromas demonstraram boa intensidade e excelente complexidade, muitas frutas secas, alem de notas terrosas e animais como couro e defumado, interessantíssimo!
Na boca foi sóbrio e sem excessos. Corpo pleno, boa acidez, taninos macios e volumosos! Nenhum sinal de álcool ou amargor. Retrogosto confirmando as frutas e boa persistência.
Harmonizou super bem com presunto crú e acho que ficará bom com risotos que levem bacon ou carne de porco defumada. Pode ser guardado por mais dois anos... mas eu não tería essa paciência toda para desfrutá-lo.
Forte Abraço!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Laurona Monsant 2004

Tinto, 55% Garnacha, 20% Merlot, 15% Syrah, 10% Cabernet Sauvignon

País: Espanha - Monsant

Europin Falset SA

Preço: R$ 139

Confesso que apesar de ser um bom vinho eu esperava mais deste Laurona. Este vinho já chegou a estar na lista dos "100 Melhores so Mundo" da Wine Spectator, mas para mim faltou algo...

A região de Monsant fica na Catalunha e se destaca por ter vinhos mais "internacionais", vinhos densos e intensos. As cepas francesas são cultivadas e "cortadas" com as regionais Garnacha e Cariñena. Tem um pouco de tempranillo também, que possuí outra característica é que existem muitas vinhas de idade considerável nesta região. Além disso Monsant é vizinha da famosa região do Priorato e antigamente chamava-se Tarragona-Falset.

Nosso exemplar tem cor rubí translúcida, sem reflexos. Halo aquoso ainda pequeno e abundantes e espessas lágrimas correram pela taça.

Os aromas eram de média intensidade com destaque para as frutas negras maduras. Encontramos também nuances herbáceos e florais. A evolução com o tempo na taça trouxe couro.

Até aqui estava tudo bem, mas a baixa acidez deste vinho me entristeceu ainda assim não me pareceu um vinho ruim. De corpo opulento, pesado, este vinho "enche" a boca. O retrogosto é frutado, carga tânica madura e um pouco de amargor e álcool sobressaindo.

Clama por pratos com grande volume de sabor e mais untuosos, como uma boa costela ou um macarrão com molho de calabresa.

Não guardaría este vinho por muito tempo, a acidez não permite.

Forte Abraço!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Viña Ardanza Reserva 2000

Tinto, 80% Tempranillo, 20% Garnacha

País: Espanha - Rioja

La Rioja Alta SA

Preço: R$ 198,00

Um autêntico Rioja! Um vinho que expressa a tradição da Rioja, especialmente da Rioja Alta. A região de Rioja fica a norte da Espanha sendo a principal região vitivinícola deste país. É dividida em três partes: Rioja Alta, Rioja Alavesa e Rioja Baja.

Há evidências históricas que os romanos já produziam vinho em Rioja. Na Rioja Alta e na Alavesa encontramos predominatemente a Tempranillo na Baja encontramos a Garnacha. Ainda encontramos a Graciano e a Mazuelo (também conhecida como Cariñena ou Carignan na França).

Nas brancas encontramos a histórica Malvasia e a Viura (também conhecida como Macabeo).

Voltando ao nosso exemplar de hoje, é um vinho de cor rubí translúcida com reflexos alaranjados, halo aquoso de média proporção e muitas lágrimas, um vinho que já demonstra evolução.

Os aromas são muito intensos e um convite ao prazer. Lembram frutas passas acompanhado de tostados, couro, baunilha e côco. Realmente um vinho com boa complexidade aromática. Alguns dos aromas derivam dos 36 meses que esse vinho passa em barricas de carvalho americano.

Na boca um ataque muito elegante! Boa acidez, corpo médio, álcool equilibrado e final longo e aveludado com retrogosto das frutas passas.

Acompanharía muito bem pratos mais elaborados como um cordeiro com molho de uvas passas.

Um vinho para celebrações especiais!

Forte Abraço!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

... e Ano Novo Também!!!

A todos, primeiramente, um feliz 2009!!!

O Reveillon deste ano foi na casa da cunhada onde passamos uma noite agradável e feliz. Eu, logicamente, tratei de regá-las com vinho... muitos vinhos... risos.

Para as entradas escolhi um clarete, vinho tradicional da Rioja, Espanha, e pouco conhecido no Brasil. Para esclarecer o que é um clarete vou copiar o artigo de Eduardo Giovanni, professor de viticultura do Curso Superior de Viticultura e Enologia do Cefet de Bento Gonçalves - RS:

"São vinhos obtidos a partir da mistura de mostos obtidos de uvas tintas e uvas brancas cuja fermentação se dá com maceração parcial das cascas das uva tinta, em uma forma especial de vinificação em tinto."

Na teoria os claretes seriam um intermediário entre os rosés e os tintos, mas parecem estar muito mais próximos dos rosés, pois a maceração com as cascas ocorre, normalmente, durante uma noite, este processo dá ao clarete um apelido na Espanha: O vinho de uma noite!

Bom, como disse, com a entrada (queijos) bebemos o clarete Tremendus 2007, um corte de 50% Garnacha e 50% Viura (uva branca). A cor era de casca de cebola, uma espécie de pêssego claro, linda! Obviamente era translúcida e também brilhante, poucas lágrimas na taça. Aromas de frutas brancas, ligeiramente adocicadas e nuances florais. Na boca: delicado! Com boa acidez, corpo leve e final longo e gentil. Um vinho muito prazeroso.

O Tremendus foi o vinho do mês na Sociedade da Mesa. Custou R$ 37,90.

Seguimos para a ceia acompanhados do Bodega del Fin del Mundo Pinot Noir Reserva 2005. Gosto muito deste produtor e deste vinhos. Um Pinot da Patagônia, que já vem rivalizando com os chilenos do continente. De cor rubí translúcida, aromas de frutas vermelhas maduras e toques de baunilha e chocolate. Corpo leve e vinho equilibrado com álcool e acidez corretas. Um vinho muito elegante, apesar dos 14% de álcool.

Na sobremesa e na hora da virada fomos acompanhados por um espumante da Patagônia também. Os vinhos argentinos estavam com tudo ontem. Mais que um espumante argentino, um espumante de Torrontés! Semi-doce e com 10% de álcool da Bodega Familia Schroeder. o nome dele: Deseado!

Cor amarelo palha sem reflexos. Bolhas pequenas e perlage moderado. Aromas de frutas brancas e maduras, toques de baunilha e tostado. Na boca delicioso!!! Um vinho equilibrado de boa acidez, com pouco açúcar, realmente um semi doce. O final é longo e prazeroso. Valeu muito! Foi dica do Valter, caro amigo, obrigado!

Mais uma vez: Feliz 2009!!!

Forte Abraço!