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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O Grande Brites Aguiar 2008 Reencontrando Amigos no Lisboa Gastronomia em Curitiba!


Reencontrar grandes amigos é sempre um deleite, mas é mais especial quando encontramos aqueles poucos que continuam conosco desde a infância, sem desmerecer os outros amigos é claro! 
Quando vou a minha cidade natal, Curitiba, posso ver e rever além dos meus familiares queridos alguns poucos grandes amigos e um deles em especial é fã de boa comida e vinhos como eu, aí já viu...
Foi num sábado a noite, ele, descendente de português, escolheu o Lisboa Gastronomia, restaurante que ainda não conhecia, excelente comida e atendimento, além de rolha zero. Realmente nos proporcionou uma grande experiência. 
Numa mesa portuguesa tem bacalhau com certeza. Em postas ou desfiado com natas, ambos tenros e saborosos. Para acompanhar um vinho trazido diretamente do Douro, um Brites Aguiar 2008! 
Como diz o produtor só as melhores uvas, nas melhores safras podem levar o nome da família, tenha certeza que sim! Na taça aromas de frutas sobre-maduras, ervas, especiarias, chocolate amargo, cacau, tabaco, etc. Na boca grande estrutura e elegância, taninos volumosos e finíssimos, álcool domado e ponta suavemente doce, um espetáculo! 
E terminamos essa noite memorável com um belo pastel de coimbra, mas o maior presente é rever os amigos!
Forte Abraço!


sábado, 22 de maio de 2010

Quinta de Seival Castas Portuguesas 2005

Tinto, Alfrocheiro, Tinta Roriz, Touriga Nacional
País: Brasil
Miolo
Preço: R$ 49
Este corte luso feito no terroir tupiniquim tem me agradado muito. A safra de 2005 tem muito potencial, tanto que começou a ser comercializada somente agora, um vinho com boa estrutura e com bons anos de garrafa pela frente.
O projeto da Miolo na Campanha Gaúcha vem mostrando muito potencial, são vários os vinhos de boa qualidade que tem saído de lá. Espero que outros produtores façam investimentos nesta região.
Bom nosso vinho de hoje tem cor rubí violácea, quase impenetrável, 'tinge' a taça. Halo aquoso ainda pequeno e lágrimas abundantes. Os aromas remetem a ameixa madura como dominante, com o tempo na taça os tostados e defumados surgem. De fato temos aromas muito intensos e boa complexidade com o tempo.
Na boca o ataque é marcado pelo equilíbrio. Bom corpo, boa acidez, álcool na medida, retrogosto da fruta mas com a lembrança da madeira, um pouco rústico ainda e bom volume de taninos porém ressaltando a rusticidade ainda, vão amadurecer mais com os anos. Boa persistência.
Acho que é um bom vinho para pratos defumados no momento, costelinha de porco ou mesmo um joelho defumado podem fazer um belo par com esse vinho neste momento. Com o passar dos anos acredito que pratos com um pouco menos de corpo mas bem condimentados.
Forte Abraço!

domingo, 31 de maio de 2009

Quinta da Touriga Chã 2004

Tinto, 80% Touriga Nacional, 20% Tinta Roriz

País: Portugal

Jorge Rosas

Preço: Acima de R$ 100

Outra opção portuguesa! Conhecí no curso que fiz na ABS-Campinas. Um belo vinho, muito estruturado mas infelizmente caro (R$ 132). Mas de repente cabe no seu bolso... ou para uma situação especial.

Muita intensidade na cor rubí e reflexos violáceos são as primeiras conclusões que tiramos na análise visual. Halo aquoso tímido e lágrimas finas e abundantes.

Os aromas remetem a frutas frescas, florais, ervas e um toque interessante de balsâmico o que denota boa complexidade. A persistência aromática chama a atenção também.

Na boca a palvra é equilíbrio! Tudo encaixado, bom corpo com boa acidez, álcool na medida certa privilegiando o sabor frutado, não deixando nenhuma sensação de amargor e boa persistência com grande e fina carga tânica. Um belo exemplar do Douro que com certeza traz muito prazer.

Um vinho que pede pratos mais elaborados à mesa. Com grande volume de sabor como um bom pernil de cordeiro assado com batatas rústicas.

Forte Abraço!