Mostrando postagens com marcador Viognier. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Viognier. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 3 de março de 2014

Les Abeilles Blanc 2010 - Cotes du Rhône - Jean-Luc Colombo #CBE


Esse mês a CBE (Confraria Brasileira de Enoblogs) me deu um trabalho... Melhor dizendo meu amigo Déco Rossi - Enodeco foi quem escolheu o tema, então foi ele que deu trabalho! Mas foi um trabalho prazeroso... 
O tema deste mês foi: "Vinho branco de corte, de qualquer faixa de preço"... Eu normalmente só tenho varietais, aliás, eu confesso, normalmente eu só tenho Sauvignon Blanc, eu confesso! Então numa tarde quente dessas que fevereiro nos proporcionou fui visitar outro amigo, Tiago Ribeiro na Rosso Bianco, comprar um ou dois vinhos que atendessem ao tema. 
Voltei com dois Rhônes brancos para casa e o primeiro é este de Jean-Luc Colombo, um excelente produtor, que utiliza de técnicas modernas numa França tradicionalista... o Ed Motta gosta de chamá-lo de Mago... 
O Les Abeilles é um vinho de entrada mas de uma incrível! Corte de 04 uvas típicas do Rhône, Greenache Blanc, Clairette, Viognier e Roussanne , apenas 15% do vinho estagia em barricas de segundo uso, os demais 85% em tanques de inox. Porém todo vinho estagia 06 meses sobre as lias, no inox ou na madeira, conferindo uma característica mais evoluída ao vinho. 
Na taça a cor amarelo palha já denota um reflexo dourado, lindo! Aromas que remeteram a frutas em calda como pêssego e abacaxi, uma nota suave de coco e calcário (mineral), achei bem interessante. Na boca elegância! Corpo médio, acidez moderada, suave untuosidade, longa persistência e retrogosto confirmando as frutas em calda, dá vontade de beber outra taça!!!
Para acompanhar fiz um risoto de camarão, como disse anteriormente, foi um trabalho prazeroso! 
Gira os R$ 65 - R$ 70, pela qualidade do vinho um preço justo. 
Forte Abraço!

domingo, 19 de janeiro de 2014

Branacaia Il Bianco 2012, Um Sauvignon Blanc Italiano!!!


Eu sou fã da Sauvignon Blanc, gosto demais da danada! A Brancaia é uma das vinícolas italianas que mais me agrada. E quando vi na RossoBianco, loja de vinhos aqui de Jundiaí, um Brancaia branco fiquei interessado, quando fiquei sabendo que a base era Sauvignon, comprei sem pestanejar.Como seria um Sauvignon Blanc na Toscana? 
Um vinho muito agradável, aromático e elegante. Um Sauvignon que brilhou pela fruta tropical madura e nuances herbáceos mais singelos, sem toda aquela força e rusticidade dos neo-zalandeses ou chilenos. 
Na taça cor amarelo palha, e na boca médio corpo, boa acidez, retrogosto confirmando as frutas tropicais maduras, ponta suavemente doce, foi muito bem com o fim de tarde de uma sábado acalorado... 
Na mesa casou bem com Camarões ao molho de Laranja, Pimenta Rosa e Hortelã sobre uma cama de Purê de Mandioquinha (Batata Salsa). 
Gira os R$ 80, vale cada centavo, mas não é um vinho barato... 
Ah! Uma curiosidade, na Brancaia além da visita é permitido se instalar lá, que tal passar férias?
Forte Abraço!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

As Principais Uvas do Mundo: Viognier


Mais uma uva originária do Rhône por aqui, mais precisamente de Condrieu. Adoro a Viognier pelo seu sedutor aroma de damasco, aliado com flores brancas e pêras.. Quando faz vinhos mais doces me lembra pêssego em calda. 
Faz vinhos encorpados, alcoólicos e suavemente doces, pois precisa estar plenamente madura para desenvolver seus aromas inebriantes. No sul da França, mais precisamente em Côte-Rôtie, faz parte de um corte inusitado!!! No Côte-Rôtie AOC é permitido mesclar a tinta Syrah com até 20% de Viognier, usualmente vemos proporções menores. A busca é por suavizar o vinho, trazer elegância com os delicados aromas florais. 
Atualmente no Sul da França vem sendo cortada com Roussanne e Marsanne, produzindo brancos longevos e aromáticos, destacando-se amêndoas e pimenta branca.
Os vinhos de Vigonier mais memoráveis fora do Sul da França estão na Austrália e EUA, onde o amadurecimento é pleno, nesses locais é melhor consumir os vinhos na sua jovialidade. No Brasil encontramos alguns exemplares argentinos interessantes. 
Forte Abraço!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Estrelas do Brasil Brut

foto: Vinho para Todos
Já faz algum tempo que experimentei esse espumante com meus bons amigos Gil, Erika, Claudio e Rafaela (Vinho para Todos e Le Vin au Blog). Mas como esquecer dele quando estava em tão agradável companhia! Foi o primeiro vinho daquela tarde-noite... 
Um espumante com uma proposta séria, digamos assim! Não é simples de beber, não dá para ficar bebendo ele com aperitivos, ou a beira da piscina, de forma despretensiosa e refrescante. 
Tem um visual amarelo dourado impactante! Perlage muito intenso. Os aromas denotam sua complexidade com notas de torrefação, açúcar mascavo, melaço, rapadura, queijos brancos e notas de oxidação. 
Na boca apresenta muita estrutura e boa acidez, tirando dele frescor e valorizando a complexidade de sabores e aromas. Um espumante que forma um belo mousse em boca, com retrogosto perene, valorizando as notas de melaço. Complexo! 
Na minha visão um espumante para acompanhar pratos com queijos, como um risoto de aspargos e brie. É preciso um pouco mais de cremosidade no prato. 
Um bom espumante, mas que não é para todos os momentos.
Forte Abraço!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Comemorando com H Stagnari Extra Brut

Trouxe esse espumante na mala, da viagem que fiz ao Uruguai no início do ano. Quando visitei a Bodega H Stagnari fiquei muito curioso com este vinho, é um corte de Chardonnay com Viognier produzido pelo método tradicional. 
Mas aqui tem um detalhe, a proporção é 60% Chard e 40% Viognier, porém a Chardonnay vem de duas safras, 2007 e 2008. Vamos direto ao ponto, o corte é 40% Chard 2008, 20% Chard 2007 e 40% Viognier 2008. Normalmente experimentamos muitos espumantes não safrados, justamente porque misturam safras da mesma uva em seus cortes, o que achei legal foi a transparência do produtor na exposição do corte. 
Enfim, vamos ao vinho, amarelo dourado de perlage fino e intenso, os aromas remetem a frutas cítricas maduras, nuances de fermentação também estão presentes, pão torrado e champignon. Na boca o sabor é fresco e persistente, o mousse que se forma na boca é delicado e agradável, por fim acidez elevada mas sem ser rústica, como algumas Cavas ou espumantes nacionais. Definitivamente um espumante elegante! 
Acompanhou tranquilamente um risoto de brie com damascos numa noite de comemorações, deixando a felicidade que nos contagiava como grande estrela da noite! 
Forte abraço!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Embate Português: Quinta do Monte d'Oiro 2004

Tinto, 95% Syrah, 05% Viognier
País: Portugal
Preço: R$ 205
Eu sei... de certa forma foi um "infanticídio", mas valeu a pena. Apesar de ficar prejudicado depois do show que o Quinta dos Carvalhais deu, este vinho comprovou sua qualidade.
Mundo afora existem produtores utilizando esse famoso corte do Rhône: Côte Rotie, para fazerem belos vinhos, com certeza um dos melhores cortes de uvas brancas e tintas, se não o melhor. O Monte d'Oiro tem força e delicadeza, com perfeição une a potência e rusticidade da Syrah com a fragância e perfume da singela Viognier.
Apresentou uma cor rubí viva, abundantes lágrimas "choraram" pela taça. Os aromas eram muito intensos e começaram florais, passaram pelas frutas maduras e atingiram nuances defumados e de especiarias como pimenta e canela.
Na boca demonstrou potência sem perder a classe. Os 18 meses em barricas de carvalho francês novo deram ao conjunto grande volume tânico, que aliados ao grande corpo e a ótima acidez trouxeram um belo equilíbrio ao vinho. Retrogosto perene e confirmando as frutas maduras.
A harmonização escolhida foi risoto de calabresa, passou, mas o risoto não tinha a estrutura que o vinho necessitava, com certeza vai se dar melhor com carnes de caça. E mais uns 03 anos de garrafa também lhe farão muito bem!
Forte Abraço!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Lost Block 2005


Tinto, Shiraz, Viognier
País: Austrália
Tyrrell's
Preço: R$ 80
A Tyrrel's é a vinícola do ano de 2010 para James Halliday. Não é a toa... produz ótimos vinhos apesar de não ser das mais conhecidas entre nós brasileiros. Sempre que falamos da Austrália, falamos de Rosemount, Down Under's ou Wakefield...
A Tyrrell's tem um Pinot Noir muito bacana e esse corte de Shiraz com Viognier ao melhor estilo do Côte de Rotie. Foi nesse fim de semana que passou que pude experimentá-lo ao lado de meu amado pai.
O vinho primeiramente mostrou as vantagens da Screw Cap (tampa de rosca). Estava jovem e fresco, demonstrado na sua cor rubí-violeta e no pequeno halo aquoso.
Os aromas traziam muitas frutas vermelhas frescas como amora e cereja, conjunto elegantemente completado por nuances de especiarias como cravo e pimenta além de uma lembrança floral, certamente oriunda da Viognier.
Na boca o ataque foi elegante! Um conjunto bem equilibrado com boa acidez, corpo médio e taninos maduros e em bom volume. Final de boa persistência e com retrogosto confirmando as frutas frescas.
Acho que pode acompanhar massas em geral mas minha sugestão de harmonização sería como Risoto de calabresa e tomilho.
Forte Abraço!

sábado, 1 de maio de 2010

Rio de Los Pajaros Reserve Tannat/Syrah/Viognier 2007 #cbe

Tinto, Tannat, Syrah, Viognier
País: Uruguai
Preço: R$ 32
Este é mais um vinho da Confraria Brasileira de Enoblogs, indicado pelo amigo Daniel Perches do Vinhos de Corte. Na verdad o Daniel indicou um vinho tinto de corte, no mínimo três uvas e a escolho foi livre para cada confrade.
Eu escolhí este corte uruguaio que me chamou a atenção por ser no mínimo inusitado! A emblemática uva uruguaia Tannat cortada com Syrah e Viognier, o tradicional corte francês, Côte de Rotie. Nasceu assim um novo vinho, que já está até na primeira classe dos vinhos servidos pela alemã KLM Airlines.
Como você já sabe acompanhei este vinho de um belo risoto e apesar de num primeiro momento ter dúvidas sobre a possível harmonização admito que me surpreendeu e fez um belo par ao prato.
Apesar da Tannat e da Syrah o vinho não se mostrou tão potente, encorpado sim mas na medida. Cor rubí com reflexo violáceo e leve halo aquoso.
Nariz muito intenso, perfumado pelas drutas vermelhas frescas e nuances florais, marcado ainda por um suave toque defumado que precisou de minutos na taça para dar a graça.
Como disse na boca é encorpado mas sem perder a sutileza, boa acidez, sem notas de amargor e retrogosto marcado pela fruta, boa intensidade de sabor. Tanino maduros e redondos! Final intenso, confirmando as demais características deste caldo.
Um vinho surpreendente, definitivamente um Best Buy! Para comprar de caixa... Fica mais uma foto do risoto...
Forte Abraço!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Fortaleza do Seival Viognier 2008, Um Vinho Honesto


Branco, 100% Viognier
Brasil
Miolo
Preço: R$ 25
Mais um branco do projeto da Miolo na Campanha Gaúcha. Este Viognier foi o primeiro de sua espécie, foi a primeira vez que a Miolo utilizou e produziu uma safra deste vinho com fins comerciais.
Por tratas-se de um princípio acho que o vinho se comportou bem! As vinhas devem ter no máximo 08 anos e os vinhos por consequência não tem a mesma concentração nem a mesma elegância de vinhas mais velhas.
Na taça a cor amarelo palha apresentou leves reflexos dourados e muitas lágrimas. Os aromas remeteram a frutas brancas como pêra e pêssego, aqui um ponto a desenvolver, num Viognier esperamos sempre exuberância aromática, complexidade e intensidade na sua melhor forma, nosso nacional tem alguns passos a dar ainda...
Na boca o ataque foi marcado por leve untuosidade e bom equilíbrio. Acidez, álcool e corpo estavam em harmonia. Retrogosto frutado e de final ligeiro.
Hoje um vinho para entradas e um final de tarde relaxado e descompromissado.
Forte Abraço!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Especial Chile: Viu Manent


A Viu Manent estava nos meus planos desde o início, desde quando começamos a falar em viagem ao Chile. Isso em decorrência de uma degustação vertical do Viu Uno, vinho Top da casa, que participei, pelo fato da vinícola priorizar a produção de Malbec, e ao fato de ser uma das pioneiras em Enturismo no Chile. A expectativa era grande.
Infelizmente, apesar de tudo ter começado bem, acabou sendo a decepção. Não pelaqualidade dos vinhos ou pelas atividades/passeios propostos mas pela grosseria e falta de educação de um dos guias.
A Miriam (primeira guia) começou muito bem nos apresentando o casarão de 120 anos onde é a sede da Viu Manente, nos levando a adega particular do proprietário onde presenciamos vinhos de safras da década de 90, detalhe: estavam todos empoeirados! Sentamos na mesa onde são feitas as negociações com os importadores. A Dinamarca é o principal país importador dos produtos da Viu Manent. Pudemos ver também antigas máquinas de envaze, salas de degustação, etc e tal. Meia-hora divertida e educativa.
Seguimos então para a cantina de fato. Já na companhia do segundo guia acho que o nome dele era Frey, mas não tenho certeza. Fomos de charrete até o local passando por dentro dos vinhedos, ganhando assim uma idéia geral da disposição das vinhas no terreno.
Eu já sabía que a Viu Manent investía muito em profissionais qualificados inclusive contando com a consultoría do proprietário da Viña Montes. Mas a maneira e a arrogância como o guia apresentou tudo isso foi frustrante. Em determinado momento quando um mexicano perguntou porque o Enólogo dos vinhos brancos não era chileno, é um neozalandês, a resposta foi: porque aqui queremos qualidade e não nacionalidade! Num tom pra lá de seco...
Há de se considerar sempres que muitas pessoas não tem o mesmo grau de conhecimento a respeito do mundo do vinho e que muitos não sabem da qualidade dos brancos neozalandeses, especialmente os de Sauvignon Blanc...
Alguns pontos há se considerar ainda. Primeiro a Linha Secreto da casa onde 85% do vinho é conhecido, sabemos qual varietal encontra-se lá, mas os outros 15% são segredo... boa idéia e o que deixa o vinhos mais interessantes, além de ser um excelente apelo de marketing.
Também experimentamos o Secreto Syrah, mas foi tirado do tonel de aço inoxidável, fresquinho, durante o processo de filtragem, o vinho era turvo ainda... uma boa iniciativa e o que deixa o passeio mais interessante.
Degustamos três vinhos, um Secreto e dois da linha Reserva, o ponto falho foi uma única taça para os vinhos tintos.
O Secreto Viognier 2008 apresentava cor amarelo palha com reflexos dourados e aromas de flores e frutas brancas. Na boca corpo médio, boa acidez e retro-gosto de frutas brancas mas um desequilíbrio alcóolico apareceu deixando o conjunto menos harmônico.
O Reserva Cabernet Sauvignon 2007 apresentava cor rubí com leve reflexo violáceo e muitas lágrimas, os aromas traziam frutas negras, pimenta e um herbáceo interessante. Na boca um bom corpo também com retro-gosto frutado, mas mais uma vez o desequilíbrio alcóolico estava presente (14,5 graus), junto com os taninos verdes fez um conjunto desequilibrado que implora por uma carne vermelha mal passada e suculenta. Assim escondería seus defeitos... duas taças sería a nota dele e com certeza a melhores Cabernet's disponíveis no mercado.
Já o Reseva Malbec 2007 foi bem melhor! De cor rubí violácea característica e aromas de ameixas, café e chocolate. Na boca bom corpo, boa acidez equilibrados com taninos maduros e retro-gosto de frutas bem agradável. Apresentou ainda boa persistência.
A Viu Manent não foi um desastre mas podería ser muito melhor...
Forte Abraço!

sábado, 7 de março de 2009

Anakena Late Harvest 2006

Vinho de Sobremesa - Branco - Viognier, Sauvignon Blanc e Moscatel de Alexandria

País: Chile - Vale do Limari

Anakena Wines

Preço: R$ 60

Este é o meu quinquagésimo post! Até agora foram pouco mais de 04 meses relatando minhas experiências com vinhos, espero que estejam gostando! Quería também agradecer a minha esposa Valdirene pelo apoio nesse humilde projeto.

O vinho sobre o qual vamos falar hoje é um vinho de sobremesa, com uma quantidade de açúcar residual razoável tornando-o harmônico com pratos doces como as sobremesas. Além disso esse vinho tem o detalhe de 60% das uvas terem sido "atacadas" pelo fungo Botrytis, responsável pela podridão nobre. Quando isso acontece, a uva perde água e consequentemente concentra os açúcares... facilitando a confeceção desse vinho tão especial!

Este Late Harvest tem cor amarelo dourada e pelas paredes da taça choram muitas lágrimas de espessura fina denotando os 14% de álcool.

Os aromas tem como pano de fundo as flores, com boa lembrança de dama da noite! As frutas que surgem são a lichia, laranja e maçã verde. Aromas herbáceos e de mel complementam. Um nariz bem interessante e complexo.

Na boca boa untuosidade bem equilibrada com a boa acidez e o corpo médio. O álcool também está domado e o vinho é harmonioso! Assim fica mais fácil de sentir o retrogosto de doce de laranja com leve toque verde. O final é de boa persitência.

Um bom vinho para acompanhar mousses de frutas cítricas. Porém não deve combiná-lo com sobremesas a base de chocolate preto.

Forte Abraço!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Escorihuela Gascón Viognier 2007

Branco, 100% Viognier

País: Argentina

Escorihuela Gascón

Preço: por volta de R$ 50

Um Viognier argentino, país que tem apresentado boas opções para esta uva. A vinícola é excelente, faz parte do grupo Catena Zapata, que dispensa apresentações.

O vinho é amarelo palha com reflexos esverdeados, límpido, brilhante e "chorão". Os aromas remetem a damasco e pêssego, um toque floral. Apenas 10% deste vinho passa por tratamento em barris de carvalho de segundo uso, não senti a presença de madeira nem nos aromas nem no paladar. Os demais 90% passam por aço inoxidável.

Na boca tem ataque "picante", pegando na ponta da língua, diferente e interessante, dá para entender porque sempre esta cepa é sugerida para acompanhar comida asiática, especialmente a culinária tailandesa. Possuí ainda bom corpo, destacada acidez e álcool equilibrado.

Para conhecer esta uva existem opções mais interessantes em termos de custo-benefício. Mas isso não faz deste vinho uma compra ruim, pelo contrário, é um Viognier com personalidade própria.

Forte Abraço!

$$$