quarta-feira, 28 de agosto de 2013

As Principais Uvas do Mundo: Viognier


Mais uma uva originária do Rhône por aqui, mais precisamente de Condrieu. Adoro a Viognier pelo seu sedutor aroma de damasco, aliado com flores brancas e pêras.. Quando faz vinhos mais doces me lembra pêssego em calda. 
Faz vinhos encorpados, alcoólicos e suavemente doces, pois precisa estar plenamente madura para desenvolver seus aromas inebriantes. No sul da França, mais precisamente em Côte-Rôtie, faz parte de um corte inusitado!!! No Côte-Rôtie AOC é permitido mesclar a tinta Syrah com até 20% de Viognier, usualmente vemos proporções menores. A busca é por suavizar o vinho, trazer elegância com os delicados aromas florais. 
Atualmente no Sul da França vem sendo cortada com Roussanne e Marsanne, produzindo brancos longevos e aromáticos, destacando-se amêndoas e pimenta branca.
Os vinhos de Vigonier mais memoráveis fora do Sul da França estão na Austrália e EUA, onde o amadurecimento é pleno, nesses locais é melhor consumir os vinhos na sua jovialidade. No Brasil encontramos alguns exemplares argentinos interessantes. 
Forte Abraço!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Bacalhau com Carlos Reynolds Colheita 2009



Bacalhau não é um prato, é um evento! Quando tem bacalhau parece que a casa se transforma, todo mundo pergunta se já dessalgou um dia antes, como vai ser feito, que horas que é para chegar... E quando chega o dia, o momento, os sorrisos surgem com naturalidade, a celebração é revigorante e a semana que está por vir fica mais leve... 
Pois é! Para mim bacalhau é assim, nós todos servimos ele em datas especiais, e na verdade é ele que faz de qualquer almoço uma confraternização especial, seja em família, seja com os amigos! 
Aqui em casa bacalhau é com vinho do alentejo! As vezes tento com outro vinho português, mas na maioria das vezes... dá Alentejo na cabeça! Prefiro os vinhos mais jovens ou colheita, com menos madeira e mais fruta, entendo que casam melhor com a estrutura deste peixe singular. 
O Carlos Reynolds Colheita 2009 é pura fruta! As frutas vermelhas frescas são marcantes tanto nos aromas como no retrogosto. Corpo médio, boa acidez e taninos firmes, amarrando bem a boca. Final alcoólico prejudicou um pouco o conjunto, mas é característico dos vinhos joviais do Alentejo, enfim é esperado.
Casou muito bem com o bacalhau assim como com os acompanhamentos. 
Forte Abraço!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

As Principais Uvas do Mundo: Syrah/Shiraz


A Syrah é uma uva marcante! Originária do Norte do Vale do Rhône, esta uva ano após ano ganha mais espaço nas adegas de todos os enófilos. Tem na lembrança de Pimenta do Reino sua principal característica, seja em terroirs frios ou quentes. 
É verdade! A Syrah se adapta muito bem as variações de temperaturas e mais interessante, sem perder sua característica principal, a pimenta do reino. Aliás, devido a essa pimentinha, pratos mais condimentado normalmente recebem sugestões de vinhos a base de Syrah como harmonização. 
Voltando aos terroirs, é na Austrália que a Syrah conheceu seu segundo lar! Lá é conhecida por Shiraz, e naquele calor todo, faz vinho corpulentos, densos, mas ricos em sabor e de final doce e agradável! Barossa é o principal terroir para a Shiraz na Austrália. 
No Brasil as melhores opções de custo-benefício vem do Chile, mas eu prefiro particularmente os Syrahs sul-africanos, são mais frescos e equilibrados devido ao terroir mais frio. 
Forte abraço!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Post 500!!! Viña Ventisquero Reserva Pinot Noir 2012


Mais um vinho do Winebar de 07/08 sobre as DO's chilenas. Um Pinot Noir da Sub-denominação Costa, mais precisamente do Valle de Casablanca, prodígio na produção de vinhos brancos e pinots de qualidade! 
E com este vinho celebro 500 posts em praticamente 05 anos de blog, a todos que passam por aqui meu Muito Obrigado!
Os vinhos da Ventisquero são bem difundidos no Brasil e eu diria que são queridos por muitos enófilos que conheço. Isso ocorre devido a boa qualidade que encontramos na garrafa. 
Esse Pinot não foge a regra, na taça cor rubi viva, aromas intensos de frutas vermelhas, chocolate e terra molhada. Na boca é um vinho frutado com a madeira em segundo plano, mas é um Pinot sério, de corpo médio, acidez marcante e carga tânica pequena, mas que se faz presente! 
Acompanhou essa belezura de Risoto! Com tudo que a Pinot precisa para harmonizar... Funghi, Bacon e cubos de Filet Mignon! 
Forte Abraço!


 Esse vinho foi gentilmente cedido pela Wines of Chile e Winebar

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Santa Digna Estrelado Rosé, Um Espumante 100% Chileno!


Lembra daquele Winebar sobre as novas Sub-denominações dos vinhos Chilenos??? Foi nele que pude conhecer este inusitado espumante chileno, feito com a uva Pais, a primeira a ser cultivada no Chile e que também é conhecida no México e na Califórnia pelo nome de Mission. 
Eu acho muito legal ver alguém preocupado sempre em inovar, mas quando se inova resgatando algo é incrível! Acredito que é isso que a Miguel Torres está conseguindo com este espumantes, resgatar o valor da uva Pais, mas inovando! Fazendo com ela um espumante, o que era totalmente inesperado! 
O Santa Digna Estrelado Rosé é um espumante fermentado por método tradicional que está chegando ao mercado brasileiro por cerca de R$ 75, uma opção diferente! 
É um espumante de caráter delicado, linda cor rosa clara, com perlage intenso e "barulhento". Os aromas remetem a morangos e framboesas frescas e nuances florais. Na boca apresenta delicadeza e frescor. Ideal para começar o jantar... 
Abaixo você pode conferir o belo vídeo promocional da Miguel Torres.
Forte Abraço!


Esse vinho foi gentilmente cedido pela Wines of Chile e Winebar

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Relaxando com House of Mandela Pinotage 2012


Noite dessas, depois de mais um dia de trabalho, era momento para relaxar. Fui praticar meus exercícios preferidos Cozinha & Vinho! 
O risoto é um prato de preparo rápido e o palmito pra mim é uma espécie de filet mignon do mundo verde... uma combinação campeã aqui em casa! Já que pensei em carne preparei dois contra-filés grelhados em corte alto para companhar. 
Na taça procurei um vinho de corpo médio para leve na adega e escolhi o House of Mandela Pinotage 2012. Um vinho que demonstrou boa fruta e jovialidade. 
Cor rubi viva com suave reflexo violáceo, aromas de fruta vermelhas e negras frescas, nuances de ervas e pimenta negra. Na boca corpo médio, acidez em alta, taninos suaves e retrogosto frutado. Cumpriu bem seu papel com o prato, mas achei o irmão Sauvignon Blanc dele superior.
Forte Abraço!
 Esse vinho foi gentilmente cedido pela Ravin e pelo Winebar. 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

House of Mandela Sauvignon Blanc & Camarões!!!


Eu sempre participo do Winebar, programa de degustações transmitidos pela web, com vários bloggers e amantes do vinho. Em julho tivemos o Winebar com os vinhos House of Mandela e eu não poderia participar, mas mesmo assim recebi os vinhos da Ravin, a importadora dos mesmos. 
Sendo assim sexta-feira dessas comprei uns camarões, utilizei de temperos asiáticos para acentuar o sabor, como gengibre, páprica, canela, pimenta cayena, etc, gelei este Sauvignon Blanc e preparei um molho de iogurte com hortelã. 
Este sul-africano é um vinho fresco, de boa acidez, cor amarelo-palha, aromas intensos de aspargo e ervas com a fruta cítrica em segundo plano. Na boca corpo médio, excelente acidez e retro-gosto confirmando o aspargo. Cresceu com o prato aparecendo mais seu lado frutado.
Bom vinho! Excelente para os dias quentes do verão que está por vir... 
Forte abraço!
  
Esse vinho foi gentilmente cedido pela Ravin e pelo Winebar.

sábado, 10 de agosto de 2013

Winebar - As Novas Sub-denominações de Origem do Chile! - Vídeo Explicativo

Quanto mais experimentamos vinhos, mais desejamos o conhecimento no mundo do vinho aprendemos que saber a origem do vinho diz muito sobre o conteúdo dentro da garrafa e nos ajuda a fazer melhores compras. 
Na última quarta-feira participei virtualmente de mais um Winebar, que tratava das novas Sub-denominações de Origem dos vinhos chilenos, tema muito bacana e muito bem explanado e desenvolvido naquela noite pelo Daniel Perches e seus convidados, enólogos e representantes da Wines of Chile e sim, acredito que as novas DO's vão orientar bem o consumidor esclarecido.
Também acho que a Wines of Chile foi ainda mais feliz nesse vídeo, onde você encontra todas as informações, um excelente resumo, dinâmico e explicativo. Clique aqui e conheça as novas Sub-denominações de origem do Chile!
Forte Abraço!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Fuzion Alta Torrontés/Pinot Grigio 2012


Eu sei que o inverno clama por vinhos tintos, mas eu não consigo, eu curto demais os vinhos brancos para abandoná-los!!! Numa quarta-feira dessas decidi fazer truta e além do purê de pinhão, vinho branco para acompanhar! 
Escolhi o jovial Fuzion Alta, corte de Torrontés (90%) e Pinot Grigio (10%), um vinho fresco de cor amarelo palha, sem reflexos e brilhante. Os aromas trouxeram flores, rosas e jasmim em especial. Alguma lembrança de frutas brancas frescas também. 
Na boca o ataque é fresco e o corpo é leve, persistência surpreendente confirmando as frutas. Casou bem com o peixe que também é leve, mas o purê é mais intenso e acabou sobressaindo. 
De toda forma garanto que a noite de quarta-feira ficou mais gostosa... 
Forte abraço!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Tikal Patriota 2007, o #Vinho pelo Rótulo! #CBE


A Confraria Brasileira de Enoblogs teve um desafio inusitado e interessantíssimo este mês! O tema deste mês foi escolhido pela Fabiana do excelente Escrivinhos, e ela propôs que abríssemos um vinho que tivéssemos adquirido pela apresentação, pelo rótulo mesmo. 
Achei para lá de interessante e me lembrei na hora da linha de vinhos da Tikal que tem aquele casal dançando, curtindo a vida e o vinho após os 60 anos. Me lembro que quando comprei esta garrafa, tinha provado um "irmão" dele naquela noite e fiquei olhando o rótulo e pensando esse é o verdadeiro, o puro espírito do vinho: Alegria! 
Bom... naquela noite experimentei o Tikal Amorio 2006 e trouxe para casa o Tikal Patriota 2007! Enquanto o primeiro é um Malbec classicamente argentino, este segundo é um corte patrioticamente argentino, 60% Bonarda e 40% Malbec, as duas uvas tintas mais plantadas em terras hermanas
Um vinho de intensa cor rubi, potentes aromas de frutas em geleia como ameixa, nuances de chocolate, caramelo e especiarias. Na boca apresenta corpo médio, moderada acidez, taninos finos, ponta alcoólica e retrogosto confirmando as frutas. 
Acompanhou um domingão de churrasco! Foi com uma fraldinha!!! 
Forte Abraço!