Um belo pinot novomundista! Marcado por corpo e madeira beira aquele vinho didático, mas tem muito mais... tem complexidade e intensidade! Um pouco fora da expectativa que temos de um Pinot Noir, mas nada desagradável como outros que encontramos por aí...
Oriundo do renomado Valle de Casablanca surpreendeu pela sua potência aromática, com muitas notas de madeira, como caramelo, defumados e tostagem. E vejam que o estágio em madeira foi de apenas 06 meses...
Na cor um pouco mais escuro que o normal da Pinot Noir, um rubí intenso, Lágrimas abundantes. Na boca, presença! Corpo médio em sintonia com boa acidez e retrogosto confirmando o caramelo. Taninos maduros e marcantes.
Acho que faría um belo par com aves um pouco mais condimentadas. Sai por R$ 69.
Forte Abraço!
Ontem foi noite de degustação na Vino & Sapore, loja do amigo João Felipe Clemente, onde sempre provo bons vinhos. Mas ontem era minha vez de falar um pouco sobre os vinhos e vales chilenos.
E quando falamos de Chile temos de falar da Sauvignon Blanc... pra mim a principal uva branca chilena. E o nosso vinho de ontem foi um show! Oriundo do Valle de San Antonio demonstrou todo o potencial desta uva em território andino.
Um vinho marcante, de cor amarelo palha com suave reflexo dourado e paleta aromática complexa, intensa e perene! Apresentando aromas de frutas cítricas e minerais, o destaque foi um maracujá fresco inesquecível.
Na boca um surpreendente equilíbrio, com acidez elevada, corpo médio e sabor intenso, destaque para a mineralidade. Retrogosto perene e marcante.
Uma bela compra por R$ 65, e um vinho para ser apreciado!
Forte Abraço!
Nova safra deste sauvignon blanc da Viña Tabalí aqui no Blog. Já comentei o Tabalí 2007. Esse produtor vem crescendo muito e recebendo muitos prêmios, merecidamente.
Situada no Valle de Limarí, ao norte do Chile, a Tabalí vem se destacando com seus Syrah's, Chardonnay's e Sauvignon's, além de um interessantíssimo late harvest feito com moscatel rosada.
Nosso exemplar de hoje é típico, até mesmo didático. Cor clássica, amarelo-palha com discreto reflexo esverdeado, aromas minerais e herbáceos intensos e destaque para a presença de aspargo.
Na boca o equilíbrio é marcante e surpreendente. Corpo médio, boa acidez e retrogosto perene confirmando os aspargos. Acompanhou camarões com molho de laranja e ervas e foi bem.
Foi bebido na companhia do amigo Jean (O Tanino) numa sexta a noite sem maiores pretensões, acompanhou perfeitamente o bom bate-papo e os minutos passaram apressados.
Forte Abraço!
Eu adoro vinhos chilenos, mas não gosto muito dos Chardonnay's de lá... Normalmente muito amadeirados para as preferências do meu paladar. Mas esse daqui tá bem bacana... Aquela madeira forte com um certo toque verde que o Chardonnay chileno costuma ter está bem domado e fruta se destaca!
Outro fator inusitado é que este vinho vem do Vale do Maipo, mais tradicional na produção dos vinhos tintos. Tem rápido amadurecimento em aço inoxidável.
De cor amarelo palha com suave reflexo ouro. Aromaticamente é intenso com muita fruta branca e nuances minerais e de baunilha. Na boca a mineralidade se acentua, bom corpo e boa acidez!
Um chardonnay mais leve e com muita personalidade!
Forte Abraço!
A Viña Falernia é uma vinícola cujos proprietários e enólogo são italianos e fica no semi-desértico Valle do Elqui, já comentei um Syrah deles por aqui em 2009. Este vale é muito tradicional para a produção de uvas para o Pisco, aguardente muito tradicional por lá.
Uma noite dessas visitando o amigo João Filipe ele me sai com esta garrafa aqui... Um Carmenère da Falernia com colheita tardia... um estilo mais "Amarone" de se fazer vinho... italianos no Chile, só poderia dar nessas coisas... melhor para nós consumidores. O objetivo da sobrematuração das uvas nas vinhas é obter um vinho de maior intensidade de corpo, sabores e aromas.
Eu acho que neste Carmenère o objetivo foi alcançado. Um vinho com uma suave ponta doce sim, mas agradável, intenso e saboroso, com boa acidez e aromático. E ainda sem aquela tipicidade chilena, uma bela e surpreendente experiência!
Quer conhecer um pouco mais sobre os Vales Chilenos? Reforço o convite! Dia 26 estarei "batendo um papo" sobre o Chile, seus Vales, Uvas e Vinhos na Vino & Sapore e ainda provaremos 06 bons vinhos, mais informações clique aqui!
Forte Abraço!
Era uma noite qualquer da semana, sem grandes pretensões... ao chegar em casa minha esposa me esperava com uma torta de palmito para aquela espécie de lanche-jantar. O aroma dominava a casa...
Depois de um rápido banho a torta já estava a mesa, levemente dourada, apetitosa... Era uma noite fresca e agradável, optei por um vinho branco. já fazia algum tempo que não bebia um Versicchio, por que não?
Um vinho elegante com notas de flores e frutas brancas. Na boca é leve, escorrega bem... suave untuosidade. Sedutor em todos os sentidos.
Faltou um pouco de corpo para acompanhar a torta, mas valeu mais uma experiência... e afinal... como estava tudo muito bom, foi ótimo!
Forte Abraço!
Ontem eu falei de tantos vinhos italianos, hoje eu vou falar de mais um... um vinho da Puglia, ali no calcanhar da bota. Terra da uva primitivo, mas terra também da peculiar Negromaro.
Normalmente os vinhos produzidos com a Negromaro são de preços acessíveis, esse aqui sai por R$ 29, e assim podemos sair do eixo Argentina-Chile e curtir um pouco dos vinhos europeus.
Nosso exemplar de hoje é um corte na verdade, base Negromaro (70%) temperado com a já internacional Cabernet Sauvignon (30%). Sem passagem por madeira, temos um vinho intenso.
De cor rubí intensa, aromas exuberantes de frutas negras maduras, com nuances químicos e terrosos. Em determinado momento parecía que o vinho era geléia de jabuticaba pura... nunca havía sentido esse aroma de forma tão clara, me encantou!
Na boca intenisdade com várias camadas de sabores, destacando-se as frutas no retrogosto. Italiano em seu estilo, com boa acidez, equilíbrio e volume tânico maduro. Um vinho sedoso!
Agora com a polenta e as porpetinhas que a Tia Maria fez... ficou um pecado!
Forte Abraço!
Hoje é sexta-feira, noite para uma boa pizza, não? Acabando a semana, nada de ir para a cozinha... certo? E aí surge uma excelente oportunidade para a mais querida... a boa e velha Pizza!!!
A redonda pode ser feita de tantas formas, com tantas possibilidades de recheio, e agora??? Qual vinho escolher? O que harmoniza?
A verdade é que não existe resposta certa, afinal o recheio manda... e como já disse, são inúmeras as possibilidades. Mas eu tenho uma opinião! Pizza é com vinho italiano!
Se o molho de tomate imperar no recheio, como numa mussarela ou napolitana eu vou de Dolcetto ou Chianti. Se o recheio tiver linguiça ou calabresa ou algo de javalí com muitas ervas e temperos eu opto por um bom Syrah do Sul da Itália. Porém posso estar mais tradicionalista e optar por um bom Montepulciano D'Abruzzo.
Agora se já for uma pizza mais sofisticada, porém leve, como uma com abobrinha curada no alho ou com queijo de cabra porque não um bom branco? Que tal um Gavi do Piemonte... E se for uma pizza sofisticada com cogumelos ou bacon... que tal um vinho produzido com Nerello Mascalese aos pés do Etna??? Não tem? Vai de Barbaresco...
Mas se a sua pizza tiver um grande volume de sabor, como aquelas que são repletas de catupiry ou a tradicionalíssima Quatro Queijos eu escolho um Primitivo di Manduria.
Sua pizza pode ter também um italianíssimo presunto parma ou até mesmo uma pancetta frita, dá até para arriscar um Barolo... Achou muito? Escolha outro vinho italiano e se divirta!
Ciao, ciao!!!
Mais um vinho chileno que conheci recentemente... da Bodega Volcanes, que produz o recém comentado Summit 2900. Tem o nome deste vulcão que fica na fronteira do Chile com a Bolívia, a beira do Lago Chungará, aliás este lago foi criado por uma de suas erupções...
Bom, um pouco sobre o vinho... Trata-se de um corte de Syrah com Carignan, oriundo do Valle de Maule, aliás o melhor terroir chileno para a Carignan no Chile é a sub-região de Loncomilla que faz parte do Valle de Maule.
Um tinto com muita expressão tanto na sua cor rubi violácea, mas como nos aromas de frutos maduros, chocolate, menta, etc. Saboroso e intenso. Potente sem perder equilíbrio, com muita acidez e carga tânica vasta e madura. Enfim um belo vinho. Vale a pena conhecer, sai por R$ 98.
Forte abraço!
Ontem tive a oportunidade de experimentar este belo Sauvignon Blanc chileno. Diría que foi inusitado, especialmente por não ser produzido no Valle de Curicó, que não é referência para esta cepa.
Bom, como você já deve ter percebido eu sou um aficcionado pela Sauvignon Blanc, experimento muitos e adoro o frescor desta uva. Esse aqui me chamou a atenção pelo equilíbrio que apresentou.
Um vinho com boa presença em boca, notas herbáceas preponderantes, uma característica chilena, acompanhadas por nuances de frutas tropicais e mineralidade. Excelente para acompanhar frutos do mar. Sai por R$ 43.
Forte Abraço!
No próximo dia 26/09 estarei na aconchegante Vino & Sapore batendo um papo sobre o Chile, suas regiões e vinhos. Teremos a oportunidade de experimentar 06 vinhos e conversar um pouco mais sobre os vales e uvas chilenas. Sempre com o objetivo de destacar quais os melhores vales para cada uva produzida por lá...
O investimento será de R$65 com direito a 10% de desconto na compra de qualquer rótulo degustado. Faça sua reserva antecipadamente com o amigo João Filipe Clemente no 11 4612-6343 - VAGAS LIMITADAS!!!
Espero todos vocês!
Forte Abraço!
Domingo nublado... dia de curtir o conforto do lar. Depois de um generoso café da manhã, uma nova visita a cozinha tinha de ser especial, que tal cordeiro?
No açougue os carrés estavam frescos e temperados, apetitosos pareciam clamar por uma boa brasa... alguns deles na sacola e sorriso no rosto. Para acompanhamento decidi fazer novamente purê de feijão branco, apesar do meu fracasso na vez anterior.
Um pouco de música e um vinho para relaxar... o escolhido foi o Colonia Las Liebres, um Bonarda... eu gosto da intensidade da fruta dos Bonardas argentinos, normalmente não tem passagem por madeira e são muito versáteis a mesa, podendo acompanhar uma infinidade pratos como massas, risotos, carnes e aves grelhadas.
Este exemplar da boa Altos Las Hormigas sai por R$ 30 e já tem uma boa fama no mercado, com boas pontuações da Wine Spectator e de Robert Parker, inclusive nesta safra de 2009. Eu não sou muito "ligado" a notas mas acho que elas são justas para este vinho.
Oriundo de Mendoza, este Bonarda tem tipicidade! Com cor rubí intensa e aromas de frutas vermelhas maduras e ervas frescas. Na boca o ataque é pujante com boa acidez, taninos domados, retrogosto frutado e boa persistência. Vale a pena!
Um vinho para ser apreciado, não vale a pena guardar...
Forte Abraço!
Era sábado e eu estava afim de um risoto... abir a geladeira e... não tinha nada para fazer um risoto, nada... nem bacon, nem champignon, nem palmito, nem aspargo, nem abobrinha... só tinha cenoura... ah... vai tu mesmo!!!
Enquanto eu picava a mesma pensava em qual vinho eu iría beber... bom risoto é italiano decidí por um branco italiano, que não me decepcionou apesar do risoto ter ficado com uma ponta doce por causa da cenoura.
Este é um branco da Sicilia de uma vinícola relativamente nova. Um varietal de Grecanico, uva típica da região. É um vinho delicado, aromático, e elegante.
Tem bom equilíbrio entre a boa acidez, médio corpo e razoável persistência. Aos aromas destacam-se as flores, e a persistência tem muito de frutas cítricas. Vale a experiência, sai por R$ 58.
Forte Abraço!
Eu sou fã da Viña Montes! Tem muita consistência e ano após ano isso é confirmado pelas excelentes notas da crítica internacional. Na faixa dos R$ 50 difícil encontrar vinho melhor.
Um corte clássico chileno, Cabernet Sauvignon & Carmenère, neste caso a predominância é da cabernet com 70% do corte. A primeira vez que experimentei esse vinho da Montes foi num curso da ABS Campinas em 2008, gostei muito e o vinho era da safra 2005. Foi o meu primeiro contato com a região de Apalta, responsável por alguns dos melhores vinhos chilenos...
Hoje temos um 2009, mesmo corte e qualidade confirmada. Apesar da maturação em carvalho americano novo, temos um vinho com boa integração entre a fruta e a madeira.
Encorpado, ao melhor estilo chileno, com muita fruta madura no nariz e na boca. Os aromas tem aquele toque herbáceo e de especiarias e se desenvolvem para cacau e côco.
Na boca a potência subjuga a elegância, e a boa acidez fazem dele um belo par para carnes assadas no forno ou na churrasqueira. Sugiro decantar este vinho antes de servir, trará a tona novos aromas e sabores.
Forte abraço!
Eu adoro Chiantis! Adoro o frutado do vinho e acidez pujante! Chianti pede comida, pede aquela massa com molho de tomate fresco, bem italiano... Tudo culpa do meu pai... que sempre gostou desses vinhos italianos da toscana e sempre teve uma garrafa aberta sobre a mesa...
A região de Chianti tem uma linda e rica história, bem ao estilo italiano, com idas e vindas que valeria um extenso post... um dia eu faço... Mas é legal saber alguns detalhes...
O Chianti é subdividido em várias sub-regiões, sendo a mais importante a Chianti Classico, que não é garantia de qualidade, mas as minhas melhores experiências vem dessa denominação.
No Chiant Classico até 2006 era permitido a adição de uvas brancas no corte do vinho, Trebianno ou Malvasia, no início do século era permitido 30%, em 1984 reduziram para 06% e agora não pode mais, sendo que no corte é obrigatório 80% de Sangiovese. São permitidas outras uvas nativas no corte, como a Canaiolo, mas também são permitidas uvas francesas, prática comum atualmente.
Nosso vinho de hoje não é um Chianti Classico, mas é um belo Chianti! Corte de Sangiovese(85%) e Canaiolo. Saboroso, cheio de fruta, macio com taninos sedosos. Gastronômico, foi muito bem com uma pizza de presunto parma.
Forte Abraço!
Dia desses resolvi me arriscar na cozinha com outro coelho, era a segunda vez que eu assava um par de orelhas... Estava confiante e convidei dois casais de amigos para a farra e ouví... "Ah... se você fizer eu levo um Barolo..." Foi música para os meus ouvidos... risos
No dia anterior temperei os coelhos com vinho branco, cebola, alho, pimenta do reino, ervas secas e sal, logicamente... deixei descansar por umas 12hs, enrolei os mesmos em bacon fatiado... e assei no forno, lentamente, em fogo baixo... 200 graus, assei por umas 03hs, cobri a forma com papel alumínio. Ficou ótimo e pretendo fazer novamente.
Para acompanhar fiz uma boa polenta e um molho com o bacon e funghi, a base de vinho tinto... Lá pelas 13hs chegaram os comensais, tanto a comida como a conversa fluíram rápidas... e ficamos todos felizes.
Apesar de não ser um Barolo renomado, o Fontanafredda é bem gostoso, delicado e perfumado como deve ser e para melhorar casou super bem com os coelhos e com o molho. Valeu a pena!
Forte Abraço!
Através da indicação do amigo Daniel Perches, a CBE este mês atacou de Cavas... o vinho espumante de origem do Penedés na Espanha foi o tema do mês.
As escolhas poderiam atingir o valor teto de R$ 100, a Castellroig está na faixa dos R$ 60. E é uma bela Cava por este preço, Brut mas elegante... de certa forma delicada, mas sem abandonar o frescor.
Linda cor palha e perlage intenso, aromática, com notas de frutas brancas, cítricas (laranja) e florais. Na boca corpo médio e harmonia, um belo equilíbrio entre acidez, retrogosto, corpo e álcool.
Atrasei o post porque na última semana eu e a Val completamos 02 anos de casados... e guardei este vinho para a celebração... aliás harmonizou perfeitamente com nossa alegria e paixão!
Mas também ficará bom com saladas, petiscos, frutos do mar e outras celebrações!!!
Forte Abraço!
Os malbecs argentinos são vinhos que agradam muitos, eu estou entre eles, esse aqui é um daqueles vinhos didáticos que vale a penas ser conhecido. Na faixa dos R$ 35 é um malbec com amadurecimento em carvalho, estilo encorpado e frutadão.
Na taça apresentou cor rubí violácea, chorão, com muitas lágrimas denotando todo o seu álcool. Os aromas tradicionais da malbec, frutas negras doces, notas florais e evolução para café e chocolate.
O ataque em boca demonstrou corpo e boa fruta. Taninos macios, acidez moderada, suave doçura e boa persistência, confirmando as frutas.
Foi bem com Bombom de Alcatra, com certeza fará um bom para com o seu churrasco.
Forte Abraço!
Finalmente eu provei este vinho espanhol, amplamente debatido na "eno-blog-esfera" e campeão do Montando a Adega deste ano com 03 indicações.
Oriundo da região do Toro e com descanso de 14 meses em barricas francesas e americanas. O detalhe mais interessante deste vinho é que ele passa por maceração carbônica, o enólogo a procura de uma expressão.
Na taça cor rubí intensa e com reflexo ainda violáceo. Chorão e com halo aquoso aparente. Os aromas são de boa intensidade e complexidade, com frutas vermelhas e negras maduras, nuances florais, côco, couro e evolução para tâmara.
Enche a boca com sua intensidade, várias "camadas" de sabores, excelente acidez, pontinha de álcool destoando e deixando o vinho "quente". O que mais me impressionou foi sua persistência de sabor.
Acompanhou costeletas de cordeiro e risoto, fez um belo papel. Sai por R$ 50 e é um campeão na sua faixa de preços.
Forte Abraço!
Já ouví de alguns argentinos que para eles a Merlot é melhor que a Malbec em território hermano. Eu como sou fã de Malbec não concordei, mas admito que esse Merlot aqui é muito bom.
Comprei este vinho por causa da 'chancela' do meu bom amigo João Filipe Clemente, que certa vez me confessou estar encantado com este vinho, oriundo da fria Patagônia. Com certeza na faixa de R$ 100 poucos vinhos argentinos são tão elegantes.
Rubí sem reflexos e com abundantes lágrimas denotou aromas de frutas negras em compota, cassis, chocolate e couro, boa intensidade aromática. Na boca bom corpo, boa acidez e taninos maduros. Final com boa persistência e confirmando o doce das frutas compotadas.
Está no auge e será um desperdício guardar este vinho por mais 01 ano... Se tiver uma garrafa, desfrute!
Forte Abraço!