segunda-feira, 11 de maio de 2009

Bourgogne Hautes Cotes de Nuits Cuvee Louis Auguste 2005

Tinto, 100% Pinot Noir
País: França - Bourgogne
Domaine David Duband
Preço: De R$ 60 a R$ 100
Demorei um pouco para começar a postar... foram 15 dias muito atarefados, resolvendo pequenas coisas da vida que podem se tornar problemas se não dermos a correta atenção, certo? Enfim... resolvido!!!
Como havía prometido vamos passear um pouco pela Europa, comecemos pela França. País maravilhoso, com suas frescuras é verdade, mas um excepcional produtor de vinhos e de boa gastronomia.
Quando falamos em França naturalmente pensamos em Bordeaux, por "estar na moda" há algum tempo, potência sem perder a elegância, eu definiría Bordeaux desta maneira. Mas preciso admitir não é minha região preferida... nem de longe... Eu sou fã mesmo da Alsácia (Alsace) e da Borgonha (Bourgogne).
E vamos começar pela maravilhosa Borgonha, na minha opinião terra dos caldos mais elegantes do mundo! A Borgonha é uma região grande que comtempla apelações como Chablis, mais ao norte, próximo a Champagne e Beaujolais, ao sul, próximo do Rhône. Mais ao centro estão as comunas Cõte d'Or, Côte de Nuits e Côte de Beaune.
Os vinhos da Borgonha são exclusivos de Pinot Noir, pouca gente sabe, mas são permitidos outras poucas cepas, mas a história acabou por eliminá-las e não o sistema de Apelação Controlada como poucos imaginam. Os brancos são de Chardonnay, e os de Chablis se destacam, detalhe importante!!! Os Chablis não passam por madeira... isso é coisa do Novo Mundo... Na Borgonha é fundamental conhecer o produtor!
Por fim vamos ao nosso exemplar degustado durante o curso de Vinhos do Velho Mundo da ABS-Campinas.
Por se tratar de um Borgonha eu acho que posso afirmar que é um bom custo-benefício R$ 64 por esse vinho. O aspecto visual traz um rubí claro e translúcido, marca registrada da Borgonha, sem reflexo e com halo aquoso já denotando evolução.
O nariz trouxe aromas complexos destaque para frutos vermelhos maduros e aquele aroma característico de terra molhada, com o desenrolar do tempo os aromas de café aparecem de forma marcante.
Na boca a esperada elegância se confirma assim como as frutas maduras. De corpo leve para médio e boa acidez. Um pequeno desequilíbrio alcóolico mas um bom conjunto! Taninos quase inexistentes...
Um bom vinho para abrir um jantar com os amigos, principalmente no inverno quando evitamos os brancos. Pode ser a atração da noite se for acompanhar uma boa ave na principal refeição da noite ou até mesmo um atum...
A foto é de um vinhaço da casa...
Forte abraço!

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