sábado, 27 de dezembro de 2008

Mais Natal... e promessas para 2009!!!

O Dia 25 começou com um belo café da manhã que só foi terminar perto do meio dia... Um banho e 20 km de estrada para chegar a casa da minha tia onde o churrasco esperava.

Muita animação e confraternização, pois além de ser Natal, minha tia faz niver em 25/12!!! Mais uma vez: Parabéns!!! Que vc continue sendo este ser humano sem igual no mundo.

Voltando ao churrasco, falei em Malbec argentino no post passado... mas comecei com umas cervejas Stella Artois, que são fantásticas!

Quando saí de casa optei por um vinho uruguaio, um 100% Tannat, o Viña Salort Tannat Roble 2005, um belíssimo vinho, encorpado, equilibrado e com carga tânica elevada e agradabilíssima. Aromas de frutas maduras e nuances de especiarias e cacau, como só bebemos uma garrafa fica mais fácil de lembrar... risos.

Já estava há algum tempo na adega, mas não conhecía ainda, me surpreendi com os taninos, esperava-os mais rústicos, fiquei muito contente com este vinho. Serviu também para provar que a Tannat não é só para corte como alguns defendem.

Ontem 26, no almoço, só água e refrigerante... mas no jantar fomos a Avenida Paulista Pizzabar, fica na Rua Emiliano Perneta em Curitiba, estou em Curitiba visitando meus pais. Este lugar é agradabilíssimo! Tem um Piano bar no mezanino, e, por incrível que pareça, tinha um pianista!!! As últimas vezes que fui a um Piano bar, o piano era peça de decoração...

Mas vamos ao que interessa, porque se for bonito e a pizza for ruim, não adianta! Não é o caso! Prova disso que para um dia 26/dez tinha fila de espera de 30 minutos quando saímos, por volta das dez horas. O atendimento foi classe A também.

As pizzas são excelentes! Tem sabores tradicionais e especiais, destaque para a Parma i Capri, deliciosa combinação de Presunto Parma, Queijo de Cabra com tomates e folhas de manjericão.

A casa ainda oferece massas e pratos diversos para quem não quiser pizza e quer estar com a família ou com os amigos. Aliás tinha uma Lasanha recheada com Filet Mignon e Funghi no cardápio que encheu a boca d'água... Esse lugar vale a pena, não deixe de conhecer.

E os vinhos? Achei a carta com os preços bem salgadinhos, mas não resistí e pedi um Alamos Bonarda 2007, um vinho equilibrado, de corpo médio, frutado, com boa acidez e taninos gentis. Recebeu 86 pontos de Parker e da Wine Spectator, com certeza uma das melhores opções argentinas para conhecer esta uva, inclusive em custo benefício, uma garrafa nas lojas gira os R$ 35. Gostei muito deste vinho.

Aqui um comentário particular, a febre da Pinot Noir é grande e os preços dos vinhos feitos com esta cepa estão inflacionando... a Pinot Noir, pra mim, faz os mais elegantes vinhos que bebí até hoje, mas encontrar um Pinot bom abaixo de R$ 40 é um senhor desafio! Cepas como a Trincadeira, a Bonarda e alguns Merlot's tem se mostrado uma alternativa interessante, pois normalmente os vinhos são interessantes e de corpo médio para leve, mesmo quando há passagem por madeira. Não tem a mesma elegância da Pinot Noir, mas tem o custo-benefício. Como vivemos num país tropical, os tintos leves e médios tem que fazer parte do nosso dia a dia.

Bom, como diz o Alexandre (Diário de Baco), hoje a farra continua com um Pinot Grigio italiano e camarões com palmitos... depois eu conto como ficou...

E as promessas? Bom todos sabem que eu procuro passear pelo mundo do vinho nos meus posts, não tenho o objetivo de beber vinhos bons e baratos, mas sim de conhecer o que se produz em lugares que não são tradicionais ao nosso consumo, quero dizer ao consumo do brasileiro. Neste ano vimos vinhos gregos, portugueses da região do Dão, espanhóis da Galícia em breve um da Navarra, além de cepas que não são tão comuns como a Trincadeira ou a Chenin Blanc e também muitos brancos, já que o consumo do brasileiro é majoritariamente de vinhos tintos.

Não perderei esse objetivo, mas tentarei vinhos com preços limitados a R$ 50, não dá para beber vinho europeu, norte americano ou australiano, de boa qualidade muito abaixo disso, mas posso encontrar algo interessante nessa faixa de preços e vou procurar! Quanto aos vinhos sulamericanos, vou trabalhar num patamar de preço menor, R$ 35. Com certeza pelos benefícios do Mercosul dá para encontrar vinhos legais nesta faixa de preços.

Para finalizar, apenas ressalto que isso não é uma regra, mas sim um objetivo.

Forte Abraço!

Um comentário:

  1. Ei Cristiano!
    A farra está mesmo boa... legal os objetivos. Vou ficar de olho, especialmente nos brancos - tenho me interessando mais e mais pr eles últimamente!!

    Um abração,

    Rafael.
    (De Vinho em Vinho)

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